CATRACAS: SENSORAS DE HUMORES

Todos os que habitamos os grandes centros urbanos, que dispõem de sistema de metrô, sabemos como é frenética a passagem das pessoas pelas catracas de acesso à Estação ou no momento de sairmos dela.

O fato que vou observar abaixo é menos intenso no momento de adentrar à Estação, visto que, para acesso, antes é necessária a colocação do ticket ou cartão, na catraca, para, somente depois, termos liberado o acesso. Mas, no momento de deixar a estação, aí sim se pode observar as características de cada usuário.

Algumas pessoas passam pela catraca com uma rapidez tal que, há momentos em que a catraca quase completa a segunda volta, para único acesso.

Algumas pessoas são mesmo indiferentes, ao passar pelo dispositivo sem mesmo o notar. Mas aquele aparato de controle, por sua vez, cumpre a sua função, sem qualquer distinção ou reação à ação de todo e qualquer usuário.

Se, ao passar, o usuário é ameno, a catraca corresponde na mesma proteção a essa ação e, caso esse “passar” seja afoito, abrupto, mal-humorado, a catraca cede mais que o normal, retornando à posição de receber o próximo passante.

A catraca não grita, não estraga, não oferece resistência, apenas eleva ou abranda o tom de suas engrenagens, evidenciando o “Estado de Espírito” de cada um.

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Comentários  

#1 PauloJose 30-03-2015 15:21
é uma realidade.
parabéns.

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