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NO PEITO SÓ TEM ESSA DOR

TOM: INT: Daria tudo pra ficar contigo Aqui o seu amor faz falta demais Faz doer demais os meus dias Aqui a felicidade era ter você Meu destino se for sofrer Vai ser sofrer por não ter...

Anderson - avatar Anderson Letras de Musicas

MAS FOI VOCÊ QUEM QUIS IR

TOM: INT: Depois que você foi embora Deixando aqui o seu adeus É cruel demais passar por isso Você não entendeu o que fez Primeira vez que eu me apaixono Sei que mão existe mais saída Agora não...

Anderson - avatar Anderson Letras de Musicas

AGORA TUDO VIVE SEM GRAÇA

TOM: INT: Mais um dia eu passo assim O coração machucado perdido Reduzindo em dor e saudade Deixando só a solidão e infelicidade Meu coração está ferido aqui Depois de tudo o que me fez Eu juro que...

Anderson - avatar Anderson Letras de Musicas

NOSSO AMOR SEMPRE SERÁ MELHOR

TOM: INT: Ao sentir o seu calor Não consigo mais sentir solidão Depois que você chegou aqui Hoje não quero mais nada Aqui você é tudo pra mim Ganhei outra chance de viver Agora não tem mais jeito Você...

Anderson - avatar Anderson Letras de Musicas

NUNCA ME SENTI ASSIM ANTES

TOM: INT: Me espera que vou te buscar Eu quero o seu amor agora Tudo o que você me faz sentir É amor mais que verdadeiro Depois de você sou outro homem Descobri com você o que...

Anderson - avatar Anderson Letras de Musicas

Martírio: relatos de morte 4 死の報告Shi no hōkoku

Quando aquela mulher foi pendurada inexplicavelmente por uma corda intangível, e seu corpo imóvel caiu sobre o chão, e seus olhos arregalados ao ver a morte fixaram-se ali na garota que encolhia-se em um canto de parede; a porta foi forçada, e a garota se agarrara as chaves, sem esperanças, mas esperando que a porta não abri-se. Mas ela abriu, e gemeu... e não era a policia pronta para levá-la ao interrogatório na delegacia, mas uma sombra. Um ser embebido em escuridão que empurrou a porta e pôs-se a observa-las dali.


_ Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite... disse Clarice Lispector..._ e você, Eimin? Teme me?_ perguntou a sombra ainda da porta.

_não há o que temer na noite, nem mesmo quando és tu a se esconder no véu da escuridão...  se queres se apresentar a mim, por que não usas de tuas próprias palavras?

_ por que sou calado, quieto e calmo, não sou violento, não imponho minha vontade sobre os outros, e assim, o que penso só importa a mim. De minhas palavras não saberia usar, pois passei muito tempo sem proferi-las._ soou a voz novamente, calma e grave, como se seus olhos atentos observassem aquela que se escondia em sombras._ por que não quero me apresentar, pois já me conheces, criança. Não achas que são meus aqueles que caminham ao teu lado? Não achas que fui eu aquele a pedir que estes a guardassem?

_pensei que eras aquele que conduzia-os pelo caminho.

_pois sim, claro. Sou a representação da própria morte. E é esta minha única função.

_ então vinhes-te guiar estes pelo caminho?

_ o tal caminho é trilhado em vida. Cada escolha, cada passo e cada silaba escolhida. Cada perdão, cada lamúria, cada arrependimento. Pois aos homens foi dada a consciência. eu só indico o caminho a qual foi destinado por julgamentos dos seus atos. Mas não são todos que vão o seguir, pois ao homem foi dado o livre arbítrio. As vezes eles ficam... por que sua missão ainda não acabou, por que a algo que não querem deixar para trás, por que acham que não devia ser este o fim, e temem aquilo que desconhecem.

_então não és um guia. És o ultimo suspiro de consciência humana. A ultima chance de arrependimento. Quando o homem se arrepende a beira do fim.

_para tudo, basta ser sincero. E Ele sabe quando não cumprirás com tua promessa antes mesmo que a faça.

_então nem sempre a perdão?

_se perdoas seras perdoado.

_ e o que tenho eu haver com tudo isto?

_fostes gerada para me suceder.

_minha mãe não o faria. Conceber uma filha da própria morte...

_eu a escolhi sob os requisitos necessários, amor, confiança, e compaixão. Portanto foi correto e mútuo.

_ e tens este direito?

_Sou só um homem que um dia também fui destinado a isso, tenho direitos como todos, e uma responsabilidade ainda maior como consequência de meus atos.

_então temes por esta decisão?

_ a coragem jamais fora a ausência do medo,e sim o controle sobre tal. E agora que a vejo, não poderia jamais me arrepender.

_e quando vier o teu fim, serei eu a tomar este fardo que carregas?

_ pois tua percepção é muito desenvolvida para tua idade, não? por que perguntas, se já chegastes a esta conclusão?

_por que começo a pensar que sou mesmo louca.

_ e como poderia saber? A menos que eu pareça uma alucinação...

_tens razão.

_ ha uma fina linha dividindo a genialidade da loucura. Um louco dificilmente admite está louco, e seria apontado assim, mesmo sem o fazê-lo, pelo simples fato de parecê-lo.

_sempre serei vista assim então... mas não ha diferença, pois continuarei a mercê das sombras. Não espera que eu confie em ti... pois da mesma forma que não vi o mundo, não vi tua face.

_mas já tenho que ir...

_como todo pai, tu também es muito ocupado, ou é uma desculpa para fugir?

_ eu não tenho motivo para tal. _Diz ele aproximando-se da luz, mas sem tampouco revelar-se por completo._ mas há daquelas visões que são aceitas antes de serem vistas.

_já vi de tua face.

_não. já viste a face da morte. Sou eu a representação de tal estado. Portanto um sorriso dificilmente seria sustentado, tampouco qualquer outro esforço. E não é assim que quero que se lembres de mim...

********************************************

Entre elas havia aquele abismo de objetos cortantes, que fora um dia um porta retrato. A menina pandora, encara a mulher na outra ponta de suas questões. E sustentava-se o ar que implorava explicações. A menina recuperava as lembranças do relato a cima enquanto jazia a fotografia no chão da casa. E a mulher apenas constara apontamentos de insanidade contra a garota.

_ o que me diz deste?_ diz a menina apontando um olhar ao homem que figurava a foto junto a sua mãe, anos atrás quando fora capturada a foto em um desses aparelhos fotográficos.

_não lhe diz respeito._ responde a mulher em postura defensiva.

_provas o contrário com tuas mentiras.

_por que então se importas com uma foto guardada a tanto tempo. e como a alcançasses?

_ eles me deram.

_ não comece a falar em fantasmas, ou assombrações...

_são espíritos._ corta a garota.

_poderiam ser qualquer coisa! Nesta casa está proibido falar-se qualquer coisa sobre este assunto.

_ não fui eu que abri a porta desta casa para ele._ resmunga a menina.

_ o que disse?

_ por que culpas a mim, se fosses tu que o deixasse entrar?

_... está certa.

_ então sabe quem é este?

_...seu pai.

A garota balança a cabeça como que com raiva.

_a morte. _ e a menina descalça atravessa o vidro enquanto que seus pais eram perfurados por ele. E para no meio do caminho. _ não me culpe... quando coisas ruins começarem a acontecer. _ a menina passa quieta por ela e desse pela escada, deixando pelo tapete sua pegadas sanguinolentas.

*******************************************

 Era uma troca de olhares, cada um estudando o outro, o médico lia os relatórios enquanto a jovem mulher sentava-se a mesa a frente, ignorando o escritório ao redor.

_ então... pode fazer algo a respeito?

_pergunta mulher corajosamente.

O senhor grisalho a olhou por cima dos óculos antes de balançar a cabeça.

_o que espera de mim?_pergunta ele juntando as pontas dos dedos sobre a mesa. _ senhorita Adriana Arlt, tenho certeza que a situação ficou bem clara anos atrás.

_ eu esperava... que pudesse fazer um acompanhamento pessoalmente. Pensei que depois de interná-la ela estaria melhor, mas... ocorre agora o oposto.

_como o que?

_ ela fala em mortos, e sombras, desenha e escreve coisa horríveis. Ela destrói os moveis, e se machuca... há dois dias ela moveu uma comoda para tirar uma caixa de cima do guarda roupa..._ a mulher balança a cabeça negativamente._não sei como a alcançou, era uma dessas caixas velhas de recordações, havia um porta retrato meu com o pai da Pan, ele morreu pouco tempo antes dela nascer, era um estudioso de velhos manuscritos... se eu não falara dele antes foi por já saber no que isso iria levar. ela disse um bocado de coisas sem nexos, sobre eu o ter permitido entrar, e que não a culpasse quando coisas ruins começassem a acontecer.

_infelizmente este quadro é bastante comum. Alucinações e entidades inexistentes...

_ e o que devo fazer? Esperar enquanto ela se encolhe num canto e tem um ataque, que deixe que ela se machuque por coisas que sequer existem?! Como posso permitir isso?

Eu a deixaria sucumbir no poço da desordem, em caos mental?

Eu permitiria que se ferisse pelas mãos do tormento?

O que a machuca mais, se não seu próprio ser, eu a devo deixar morrer, ao som de seus últimos suspiros agonizantes. O que foi que ela disse.... ? que eu devia a guardar. Algo assim. mas jamais me disse como.

_ pois se quer assim, eu o farei. Só não posso garantir que terá qualquer efeito._ respondeu o homem.

_ nada mais preciso além da esperança._ sorrir estranhamente a mulher. Pegou sua bolsa e partiu...

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