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Inteligencia Alien

Nas geleiras do pólo sul da Antártica uma expedição chefiada pelo comandante Richard Byrd, se deslocava pelos ares com algumas centenas de aviões de caça em uma missão secreta que o chamaram de "Guerra dos Pingüins". O comandante Byrd fora escolhido devido a sua larga experiência no pólo Norte, pois tinha formação geológica e o meio em que estavam seria o mesmo; desta forma estava preparado para enfrentar as geleiras da insólita Antártida, naquele ano de 1947; dois anos após térmico da segunda guerra mundial. Aquela era uma expedição altamente secreta; e o governo dos estados unidos, confidenciou aquela missão a ele, pois sabia de sua alta competência, que o fizeram nos períodos de guerra, contra as forças aliadas. Esta missão estava ligada, ao terceiro Reich. Acreditava que Hitler pudesse ter se isolado naquelas geleiras da Antártida, formando um "Quarto Reich". Byrd acreditava naquela expedição, pois presenciou diversas vezes, algum tipo de força aliada, que desconhecia, durante os períodos em que esteve em combate de guerra. Estava disposto a destruir qualquer ameaça que colocasse o mundo em perigo novamente, pois as ameaças feitas pelo ditador nazista, ainda causavam certo temor. E, não seria tão facilmente vencido, conforme afirmava a agencia de notícias, "New York Time", o deixavam seriamente abalado, e desde então passou a acreditar que existiam algumas verdades naquelas palavras. O presidente Americano Truman, tinha criado a CIA, inteligência de espionagens, com o propósito de descobrir alguns fatos que o levariam ao monstro, Hitler, e descobrisse que arma secreta ele tinha criado, durante a guerra. Mas, dois anos depois do incidente que chocou o mundo, não obtiveram pistas, suficiente, para levar ao quarto Reich.

Byrd estava satisfeito com aquele convite, especial, que o Presidente tinha feito, pois embora não parecesse, estava mesmo disposto a voltar ativo, depois que recebeu baixa, em 47; uns três meses depois de deixar os combates aéreos.

As frias geleiras começaram a apontar a uma milha, quando comunicou pelo rádio a estação central, de que já estavam chegando. Realizariam uma busca pelos ares, antes de pousarem em alguma parte do Pólo. Quando, sobrevoaram uma geleira ao leste, perdeu contato com a central pelo rádio. Comunicou ao caça, que estava ao seu lado, que deveria ter cruzado, alguma barreira de alta freqüência radioativa, pois perdera o radar completamente. Acenou, para o cargueiro que vinha atrás, e obteve informações que também tinha perdido a comunicação. Não restava dúvida que estava próximo ao alvo desejado, quando perderam total controle. Acenou para as caças, que teriam de pousar, pois estavam sem controle.

As fileiras de aviões de caça, que estavam à frente, começaram a dar a volta, para realizar o pouso, quando entravam no Pólo da Antártida. Porém, Byrd presenciou algo que o chocou profundamente. Uma descarga radioativa atingiu um a um dos aviões, quando viu as explosões de suas tropas, à frente, sendo esmagadas. Tentou comunicação pelo rádio, mas estavam mudos. Seus olhos estavam apavorados, e não deixavam escapar o grito de pânico, quando seus cargueiros estavam sendo destruídos diante de seus olhos, por algum tipo de onda eletromagnética. Conseguiu apenas dar a volta, e afastar-se daquele lugar, antes que também fosse destruído.

 

 



Capítulo I

 

João era conhecido como retratista, por onde quer que fosse, levava sempre a sua máquina de tirar retrato. Vivia na província de Santa Bárbara, 120 km do distrito de Cruz Alta. Mas tinha algo mais que um conhecimento fotográfico, na verdade tinha um profundo interesse pelos fenômenos ufológicos que intrigavam os céus de quase todos os lugares, naquele ano de 1949. Registrou algumas fotos interessantes, quando viajava para as localidades vizinhas, em suas idas e voltas para Porongos, e Saldanha Marinho. A estrada de chão e empoeiradas de Figueiras, 30 k, de santa Bárbara, eram escuras, quase que demonstrava um ar misterioso naquele solo, seco, onde fazia quase três meses que não chovia uma gota de água. O ar estava quente e o céu estrelado, embora a única luz que enxergava nas estreitas estradas de chão, era a luz fraca de sua lambreta, clareava poucos metros à frente. Tão logo avistou o clarão da cidade ao longo, percebeu que uma pequena bola de luz, se moveu com estrema velocidade, entre os milhares de estrelas que imóveis estavam nos céus. O olhar curioso de João percorreu o céu atentamente, observando que não se tratava de algum cometa ou balão; pois os movimentos eram extremamente rápidos. Pegou sua máquina fotográfica para registrar o fato curioso nos céus, então não mais os avistou. As bolas de fogo tinham desaparecidas.

Partiu em seguida, continuando sua viajem de volta para casa, quando inusitavelmente, percebe que uma reluzente luz forte, cruzou sua frente, como se fosse um zunido de um enxame de vespas. À frente, duas bolas vermelhas, reluziam pairando no espaço, poucos metros dele, que perdeu o equilíbrio da moto, e derrapou ao chão. Por sorte, estava com pouca velocidade, e não sofreu lesões. As luzes no céu, dançavam como vaga-lumes, em movimentos verticais, e horizontais, com velocidades estonteantes. Logo que retirou a máquina fotográfica da sacola, para fotografá-las, as bolas de fogo, imediatamente somem dos céus como um raio.

João estava assustado, pois não sabia ao certo o que significava aqueles focos luminosos, mas sabia que poderia ser um óvni. Tudo indicava que os objetos não poderiam ser de naturezas terrestres. Movimentava-se muito rápido, e o pouco que conhecia sobre as aeronaves da época, aqueles eram incomparáveis, mas não restavam dúvidas que se tratava de óvnis, mesmos.

Em todo seu trajeto para casa, sentiu que estava sendo seguido pelos objetos voadores, mas não pode mais avista-los novamente.

O barulho da lambreta acordou o sono de Leon Looz, que adormeceu no colo de sua mãe, esperando pelo pai que demorava a chegar; desta forma, ele correu até a porta da casa, para ir ao seu encontro. Todos os dias, seu pai chegava entre 08h00min h, e desta vez já passava das 10h00min h., e estas horas, Leon estava pregado no sono. Mas, não desta vez. Ele correu para junto de seu pai, chamando-o quando este já entrava. João sabia que ele queria alguma coisa; sempre trazia, mas desta vez, não teve muita sorte nos negócios, e voltara de mãos vazias.

Dona Jovelita serviu o jantar à mesa, quando os cachorros lá fora começaram a latir sem parar, e então João levantou-se da mesa, e pegou a sua espingarda, e saiu para fora. Sua mulher pegou o menino e segurou-o apertado em seus braços, temendo alguma coisa.

O quintal estava escuro como breu e bem poderia qualquer um esconder-se por entre os arvoredos, e João gritou chamando seu cachorro. Talvez algum vagabundo estivesse escondido por ali, e pensou em dar alguns tiros para cima, mas quando levanta a arma, percebe que algo passou como o vento por ele, emitindo um som. Eram eles, pensou. Os extraterrestres tinham seguido até aqui. Correu para dentro assustado, e trancou a porta. Mandou que sua mulher e filho fossem para o quarto e não saíssem de lá por nada deste mundo. Aterrorizado, sem saber o que estava acontecendo, dona Jovelita e Leon Looz, correram para o quarto e se trancaram lá, sem hesitar, pois seu João estava muito nervoso. Pela fresta da porta os olhos curiosos do menino, podiam ver que seu pai andava de um lado para outro, espiando pelas frestas da casa, para ver se não via algo.

Looz curiosamente correu até a janela do quarto e se pos a espiar pelas frestas janela Uma luz, forte então partiu de fora para dentro por entre a porta, e logo uma tênue nuvem de luz materializou-se em três figuras estranhas, que flutuaram na varanda. O menino ficou assustado, e correu para os braços de sua mãe, com o que vira lá fora.

Alguém bateu em seguida na porta, chamando pelo nome de seu pai. Ele correu até a porta para avisá-lo de que não abrisse.

- Senhor João, Por favor, abra. Queremos falar-lhe.

Estranho quem poderia ser estas horas. Pensou João, abrindo a porta em seguida. Três figuras vestidas de preto estavam ali na varanda se sua casa, parado na porta. Eram extremamente altas, e quase não passavam pela porta. Deviam ter uns 2 m, pensou.

- O que desejam?

- Podemos entrar?

Disse o que estava à frente, sem demais rodeios como se fossem velhos conhecidos. Tinha aparência magra, e usava paletó inteiramente preto, e olhar voltado para baixo. O rosto magro, aparentando mais ou menos 50 anos, usava óculos escuros, e os três tinham cabelos brancos.

Depois que entraram os três gigantes, ficaram por alguns instantes em pé no meio da sala, observando cada canto, como se procurassem algo.

- Disseram que queriam falar comigo? Mas, não creio tê-los visto antes. São da capital?

- Não.

- Então, estão à procura de alguma fotografia? Talvez se me disserem de onde; talvez, eu possa lembrar-me. Eu ando meio esquecido, estes últimos dias. Perdoem-me, minha fraca memória.

- Na verdade, não estamos aqui para ver suas fotografias.

-Não...

-Estamos aqui, para levar o garoto.

Aquelas palavras frias e diretas pareceram cortar o coração de Jovelita quando ouvira.

- O que? Vocês entram na minha casa, e dizem que vão levar meu filho? Quem pensa que são?

- Não se altere senhor João. È preciso que o menino venha até nós.

-Mas, o que está acontecendo? O que ele fez de errado? Vocês são da policia?

- Onde ele está? Ele irá conosco, para o Sistema GO. Estão esperando por ele, agora.

- Loucos! Vão embora de minha casa, agora!

Disse ele irritado, com aquela conversa, agitando a espingarda para frente. Os três pareciam decididos levar o garoto, e ignoravam as ameaças de João, correu para impedi-los que encontrassem o garoto. Ele estava escondido no quarto, em baixo da mesa com sua mãe aterrorizada, com o que ouvira. Ninguém iria tirar seu filho de seus braços, mesmo que isso lhe custasse à vida.

A porta abriu, e a sombra gigante daquele homem tenebroso, parou na porta, e olhou para eles, que estavam perto da cabeceira da cama agachados. Josefina pareceu ver os olhos vermelhos de o estranho homem brilhar quando os avistaram. Este aproximou, e retirou um objeto do bolso do casaco mostrando-lhes.

- Não tenha medo. – a vós parecia ser calma, e nem um pouco alterada. – Venha, vamos levá-lo.

O garoto estava apavorado, quando aquela luzinha vermelha que saia do objeto, parou bem no seu rosto. Seu João entrou desesperado de repente no quarto, e apontou a arma para o homem. Os outros logo vieram atrás. Tinham os gestos lentos, e nenhum pouco alterado, pelas atitudes de João.

O homem que estava perto da cabeceira da cama, virou-se para João e com um gesto, retirou a arma das mãos dele, como se fosse um brinquedo, mesmo antes de apertar o gatinho.

- Não queremos armas.

- Mas, por que querem meu filho? – Perguntou João quase que em pânico. Aqueles homens ali, não pareciam ser humanos, pois atrás de seus óculos escuros, os olhos brilhavam como uma lamparina.

-Digam-me. Eram vocês que estavam seguindo-me a pouco, lá na estrada?

- Não. Nosso trabalho é de proteção.

- Mas, por que querem meu filho?

- O sistema do governo oculto, está esperando. Precisamos levá-lo agora.

Um dos dois que estavam parados na porta coloca a mão no ombro de João e diz:

- Descanse.

O outro, fez o mesmo com Josefina, e depois pegaram o garoto pelo braço. Leon Looz sentiu uma grande tranqüilidade, quando o homem pegou em seu braço, e depois saíram do quarto.

O dia amanhece e a luz batia no rosto de João, quando ele desperta. Esteve deitado no soalho da casa, a noite inteira e quando acordou, viu que Josefina ainda estava dormente. Levantou rápido, e chamou-a, apressado.

- Onde ele está? Onde está Leon?

-Oh, meu deus. Eles levaram? – Disse ela em prantos. – Meu filho... Foi embora.

- Mulher, o que será de nós agora? Eles levaram Leon. Os Extraterrestres levaram nosso filho.

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Atualizado em: Qua 1 Jun 2011

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