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Por Sorte
Bateu na porta, uma, duas, três vezesDe todas as vezes já sabia quem batia
Ciente que se desistisse seria para sempre
E a saudade viria logo em seguida
Mas quem seria? O que queria ?
O seu peito aperta e não segura as lágrimas
O medo tanto caleja que faz virar ferida
De tanta vontade de tinha, hoje já não há mais nada
Se preparou para as consequências
Pois o que escolheu, talvez não terá volta
Prefere manter ter a plena consciência
Do que mudar tudo ao abrir a porta
As lágrimas irão afogar o coração
Em noites que deveriam ser quentes
Teus pés por um tempo não sentirão o chão
Nem tuas mãos alcançarão as paredes
Sem esperar tudo irá se renovar
E sua paz irá surgir novamente
Mas se decidir querer esperar, apenas lembre
O amor por sorte bateu na sua porta e o negou por três vezes
Atualizado em: Sáb 22 Jul 2017
Comentários
Insegurança?...indecisão?...seja o que for...FOI!...
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Triste, cara poetisa; mas um poema de enorme profundidade!...
Amei!...Aplausos e que Deus te abençoe!...Amém!...