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Pe.João

Qual a importância do retiro espiritual para os religiosos?

O retiro é um compromisso obrigatório que deve ser feito pelos religiosos todos os anos e deve durar no mínimo uma semana. É um momento de encontro pessoal com Deus que contribui para o crescimento espiritual.

O retiro deve ser coletivo ou individual?

Ambos são importantes. Depende de como cada congregação prefere que seus membros façam o retiro. Porém, o retiro coletivo é mais salutar do ponto de vista do crescimento comunitário, pois desperta a fraternidade entre os irmãos de uma comunidade ou congregação religiosa.

Como o senhor ver a prática do autoflagelo?

É uma prática que ganhou mais notoriedade na Idade Média, na Europa, devido à cultura local da época. Apesar de ter alguns adeptos, acredito que hoje não faz mais sentido, visto que a Igreja recomenda outras formas de penitência, que não são danosas ao corpo e servem para fortalecer a alma e ajudar o fiel a enfrentar as tentações.

A Igreja condena?

A Igreja não condena seus filhos. Ela proíbe qualquer sacrifício que prejudique a saúde do fiel, seja religioso ou leigo. Nós somos corpo e espírito, sabemos que a carne vai perecer, mas mesmo assim devemos zelar pela nossa saúde física, ao mesmo tempo que cuidamos da nossa alma, pois Deus nos ama na totalidade.

O que seria mais leve?

O jejum, a esmola e a oração. Tão ressaltadas no período da Quaresma, essas práticas fortalecem a nossa alma e nos auxiliam na luta diária contra o pecado. O próprio Jesus Cristo é o nosso maior exemplo, devemos imitá-lo.

( Entrevista feita com meu confessor Pe.João Vieira, vigário do Recife)

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Atualizado em: Sáb 25 Jun 2011

Comentários  

#2 azara 30-06-2011 15:41
Muito bom seu texto,e me fez lembrar um padre muito querido em minha cidade padre João Viera da fonseca.Abraços
#1 jrs49 27-06-2011 13:29
Eu sou cristã, porém não sou católica.
Mas gostei de sua entrevista, é uma forma de explicar certas dúvidas que o povo tem.
Eu mesma sou contra sacrificios como os que eram usados na idade média com o autoflagelo e fiquei feliz em saber que não fazem mais o uso do mesmo.
Abraços e parabéns por sua entrevista.

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