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Apreciando o silêncio

O rei prosseguiu pelo bosque repleto de flores brancas, aonde o Sol abraçava todas estas com seus raios nítidos e fugazes.

Ele não queria ver a mãe-lua hoje. Ele apenas queria continuar ali, quieto, apreciando o silêncio, sem nada dizer... Sob a luz sem fim de uma estrela polida como um diamante, que brilhava continuamente lá no alto de um infinito azul.

Uma cadeira em suas mãos o impulsionava para baixo onde, delicadamente, largou-a sobre gramas verdes pigmentadas como esmeraldas e prosseguiu caminhando por estas.

Sua coroa caiu e quebrou-se; - foi o deus-sol, pensou ele. Um fio de orgulho arrebentou-se naquele momento, e pândego entre tamanha beleza que os deuses lhe deram,  deixou de ser autoridade e passou a ruar por entre a terra que mãe-Gaia lhe destes.

Marés iam e vinham, depois de uma longa caminhada. Seus pés rogavam por descanso, mas sua alma queria se embriagar cada vez mais de silêncio.

Silêncio, silêncio, silêncio! Seu espírito clamava silêncio! Flocos de luzes caiam, e sem nada dizer, ele se entregou ao silêncio.

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Atualizado em: Qua 11 Abr 2012

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