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A SAUDADE ENCOSTADA NA PORTEIRA
Quando passo na curva dessa estradaEu relembro do brilho em teu olhar
O perfume em fragrância incomparada
Teus cabelos e o vento a embalar
Despedi-me num beijo, e o acenar
Do “até breve” pra mim foi “um adeus”
Eu depressa queria ali voltar
No desejo de estar nos braços teus.
Esse amor inda hoje eu te propunha
E essa curva da estrada é testemunha
De ter visto ali o quanto eu te amei
Hoje eu vejo ao subir essa ladeira
A saudade encostada na porteira
Relembrando o amor que ali deixei.
Atualizado em: Qui 11 Out 2018
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