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Conspiração para assassinar cães e gatos
Calma, a carrocinha não vai capturar seu pequeno animal de estimação e simplesmente matá-lo, tampouco , seu vizinho que sempre reclama do barulho ou do cheiro provocado pelo seu cão ou gato o fará. Afinal as multinacionais que fabricam tanto a ração que você paga tão caro, quanto as vacinas que o seu (ou do seu animal) veterinário aplicam e indicam como essenciais , já estão fazendo!
Há muito tempo sustento que cachorro serve para duas coisas: cuidar do quintal e comer resto de comida. e quando digo resto não é nada pejorativo, pois, afinal é o que sobrou de sua alimentação diária!
Você que já passou dos 30 anos, lembra quantas clínicas veterinárias existiam,lá pelos idos dos anos 80? Poucas, era "coisa pra rico", hoje têm uma em cada esquina! Nisso incluo aviculturas, Shopping pra animais, etc.
Enquanto os cães e gatos comiam "resto de comida" , não precisavam de ração, veterinário, vacinas(exceto a anti-rábica), o curioso é que os doutores em animais , indicam tal ou qual ração como fundamental para o desenvolvimento do seu bicho, porém, ele sempre volta para visitar a clínica.
Muita coincidência? Ou conspiração para manter um ciclo de consumo, num mercado que não pára de crescer? Afinal você só quer o bem da pobre criatura indefesa!
Se você acha que estou escrevendo besteira leia o texto abaixo e tire suas próprias conclusões!
Veja o que o FDA , agênciados E.U.A. que regula o setor de alimentos e remédios, tem a dizer.
Scientific American
Ano 6 - N°64
Setembro de 2007
SEGURANÇA ALIMENTAR
Falsas proteínas e ameaça a animais
Enganar os testes de proteínas convencionais é fácil, mas a industria hesita em oferecer alternativas. POR ALISON SNYDER.
Depois de centenas de cães e gatos adoecerem no ultimo outono nos Estados Unidos, pesquisas do governo americano investigaram a fonte da melamina, composto rico em nitrogênio encontrado em plásticos e fertilizantes que, quando ingerido por animais, cristaliza nos rins e causa falência desses órgãos. A.U.S. Food and Drug Administration ( agência dos EUA que regula o setor de alimentos e remédios ) anunciou depois que os fabricantes podem ter adicionado deliberadamente o composto aos concentrados do glúten do trigo e da proteína do arroz para inflar a quantidade medida de proteína. Quanto mais alto o nível de proteína nos concentrados, maior o preço do produto. Independentemente de sua adição ter sido deliberada ou acidental, a melanina não foi detectada pelas análises industriais de proteína, sugerindo que os centenários métodos de teste deveriam ser reavaliados.
Tradicionalmente, a proteína dos alimentos é medida por um método desenvolvido pelo dinamarquês Johann Kjeldahl no final do século 19. Nessa técnica analítica, um ácido forte digere uma amostra, decompondo a matéria orgânica e liberando nitrogênio, que é então convertido em amônia. A quantidade de amônia indica o quanto de nitrogênio - e-, consequentemente, de proteína - havia na amostra original. Ele provou ser um "método consistente e preciso", disse Julian McClements, cientista alimentar da University of Massachusetts em Amherst. Essa técnica é atraente porque pode ser usada em uma ampla variedade de produtos e proteínas. Outra técnica parecida baseada no nitrogênio, o chamado teste de Dumas, também é popular nas industrias. Ele utiliza queima da amostra para liberar o nitrogênio. A Associação Oficial dos Analistas Químicos (AOAC) Internacional, que estabelece padrões para métodos analíticos, lista as técnicas de Kjeldahl e Dumas como padrões para a medição de proteínas nos alimentos.
Os métodos com nitrogênio podem ser usados, mas não são inteiramente verdadeiros. Eles pressupõem que a fonte de todo o nitrogênio no alimento é a proteína construída a partir dos aminoácidos baseados em nitrogênio. Essa suposição é razoável se considerarmos que o alimento analisado não está adulterado, já que os outros componentes principais - carboidratos e gorduras - não contêm nitrogênio. Mas como os testes detectam quantidade total de nitrogênio, tanto de compostos protéicos como de não-protéicos, não medem a proteína com precisão.
Assim, qualquer composto rico em nitrogênio pode enganar os testes de Kjeldahl ou Dumas. No escândalo da comida para animais de estimação, o nitrogênio da melamina não foi distinguido daquele dos aminoácidos e contribuiu para o registro usado para calcular a proteína na amostra.
Existem diversos testes alternativos não baseado em nitrogênio, como a cromatografia laboratorial e a espectrofotometria ultravioleta, mas são caros e demorados. Para análises rápidas de proteínas no alimento, "provavelmente a melhor técnica", diz McClement, "é espectroscopia de infravermelho, que utiliza a absorção de luz infravermelha por parte das ligações dos peptídeos nas proteínas e ocorre de formas distintas". O método requer que cada substância química seja analisada separadamente; se os pesquisadores não estiverem procurando por uma substancia especifica, não a acharam usando a espectroscopia de infravermelho. O surgimento de um composto não-protéico indicaria uma possível contaminação na amostra.
A comissão de Grãos do Canadá adotou a cerca de 30 anos a técnica de reflexão no infravermelho próximo (NIR), um tipo de espectroscopia de infravermelho. Hoje mais de 90% do trigo no mundo é rastreado com a técnica NIR.
Mas ainda há duvidas se o NIR poderia substituir economicamente os testes à base de nitrogênio. Carl Schulze, presidente do New Jersey Feed Lab, empresa que analisa alimentos para a indústria, diz que o NIR funciona melhor quando um tipo de alimento é testado repetidamente. Mas o alto custo inicial de instalação do maquinário e de pesquisas de amostras similares aos produtos sendo testados indica que a técnica pode não ser uma alternativa viável para os laboratórios independentes.
Até aqui, os fabricantes de comida para animais de estimação ainda não decidiram se vão dotar novos métodos. "Estamos em processo de criar um protocolo de segurança alimentar", disse Ron Salter, vice-presidente da Wilbur-Ellis, empresa de distribuição de ração de São Francisco. Por enquanto, os métodos a base de nitrogênio devem permanecer como as principais técnicas para testes de proteína.
texto digitado por Daniela Marinheiro.
Há muito tempo sustento que cachorro serve para duas coisas: cuidar do quintal e comer resto de comida. e quando digo resto não é nada pejorativo, pois, afinal é o que sobrou de sua alimentação diária!
Você que já passou dos 30 anos, lembra quantas clínicas veterinárias existiam,lá pelos idos dos anos 80? Poucas, era "coisa pra rico", hoje têm uma em cada esquina! Nisso incluo aviculturas, Shopping pra animais, etc.
Enquanto os cães e gatos comiam "resto de comida" , não precisavam de ração, veterinário, vacinas(exceto a anti-rábica), o curioso é que os doutores em animais , indicam tal ou qual ração como fundamental para o desenvolvimento do seu bicho, porém, ele sempre volta para visitar a clínica.
Muita coincidência? Ou conspiração para manter um ciclo de consumo, num mercado que não pára de crescer? Afinal você só quer o bem da pobre criatura indefesa!
Se você acha que estou escrevendo besteira leia o texto abaixo e tire suas próprias conclusões!
Veja o que o FDA , agênciados E.U.A. que regula o setor de alimentos e remédios, tem a dizer.
Scientific American
Ano 6 - N°64
Setembro de 2007
SEGURANÇA ALIMENTAR
Falsas proteínas e ameaça a animais
Enganar os testes de proteínas convencionais é fácil, mas a industria hesita em oferecer alternativas. POR ALISON SNYDER.
Depois de centenas de cães e gatos adoecerem no ultimo outono nos Estados Unidos, pesquisas do governo americano investigaram a fonte da melamina, composto rico em nitrogênio encontrado em plásticos e fertilizantes que, quando ingerido por animais, cristaliza nos rins e causa falência desses órgãos. A.U.S. Food and Drug Administration ( agência dos EUA que regula o setor de alimentos e remédios ) anunciou depois que os fabricantes podem ter adicionado deliberadamente o composto aos concentrados do glúten do trigo e da proteína do arroz para inflar a quantidade medida de proteína. Quanto mais alto o nível de proteína nos concentrados, maior o preço do produto. Independentemente de sua adição ter sido deliberada ou acidental, a melanina não foi detectada pelas análises industriais de proteína, sugerindo que os centenários métodos de teste deveriam ser reavaliados.
Tradicionalmente, a proteína dos alimentos é medida por um método desenvolvido pelo dinamarquês Johann Kjeldahl no final do século 19. Nessa técnica analítica, um ácido forte digere uma amostra, decompondo a matéria orgânica e liberando nitrogênio, que é então convertido em amônia. A quantidade de amônia indica o quanto de nitrogênio - e-, consequentemente, de proteína - havia na amostra original. Ele provou ser um "método consistente e preciso", disse Julian McClements, cientista alimentar da University of Massachusetts em Amherst. Essa técnica é atraente porque pode ser usada em uma ampla variedade de produtos e proteínas. Outra técnica parecida baseada no nitrogênio, o chamado teste de Dumas, também é popular nas industrias. Ele utiliza queima da amostra para liberar o nitrogênio. A Associação Oficial dos Analistas Químicos (AOAC) Internacional, que estabelece padrões para métodos analíticos, lista as técnicas de Kjeldahl e Dumas como padrões para a medição de proteínas nos alimentos.
Os métodos com nitrogênio podem ser usados, mas não são inteiramente verdadeiros. Eles pressupõem que a fonte de todo o nitrogênio no alimento é a proteína construída a partir dos aminoácidos baseados em nitrogênio. Essa suposição é razoável se considerarmos que o alimento analisado não está adulterado, já que os outros componentes principais - carboidratos e gorduras - não contêm nitrogênio. Mas como os testes detectam quantidade total de nitrogênio, tanto de compostos protéicos como de não-protéicos, não medem a proteína com precisão.
Assim, qualquer composto rico em nitrogênio pode enganar os testes de Kjeldahl ou Dumas. No escândalo da comida para animais de estimação, o nitrogênio da melamina não foi distinguido daquele dos aminoácidos e contribuiu para o registro usado para calcular a proteína na amostra.
Existem diversos testes alternativos não baseado em nitrogênio, como a cromatografia laboratorial e a espectrofotometria ultravioleta, mas são caros e demorados. Para análises rápidas de proteínas no alimento, "provavelmente a melhor técnica", diz McClement, "é espectroscopia de infravermelho, que utiliza a absorção de luz infravermelha por parte das ligações dos peptídeos nas proteínas e ocorre de formas distintas". O método requer que cada substância química seja analisada separadamente; se os pesquisadores não estiverem procurando por uma substancia especifica, não a acharam usando a espectroscopia de infravermelho. O surgimento de um composto não-protéico indicaria uma possível contaminação na amostra.
A comissão de Grãos do Canadá adotou a cerca de 30 anos a técnica de reflexão no infravermelho próximo (NIR), um tipo de espectroscopia de infravermelho. Hoje mais de 90% do trigo no mundo é rastreado com a técnica NIR.
Mas ainda há duvidas se o NIR poderia substituir economicamente os testes à base de nitrogênio. Carl Schulze, presidente do New Jersey Feed Lab, empresa que analisa alimentos para a indústria, diz que o NIR funciona melhor quando um tipo de alimento é testado repetidamente. Mas o alto custo inicial de instalação do maquinário e de pesquisas de amostras similares aos produtos sendo testados indica que a técnica pode não ser uma alternativa viável para os laboratórios independentes.
Até aqui, os fabricantes de comida para animais de estimação ainda não decidiram se vão dotar novos métodos. "Estamos em processo de criar um protocolo de segurança alimentar", disse Ron Salter, vice-presidente da Wilbur-Ellis, empresa de distribuição de ração de São Francisco. Por enquanto, os métodos a base de nitrogênio devem permanecer como as principais técnicas para testes de proteína.
texto digitado por Daniela Marinheiro.
Atualizado em: Dom 26 Abr 2009