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Trilhas

Um verso, um trecho, um texto, uma palavra...

Uma frase, uma rima, poesia, fantasia, sensação...

Na mesa, a caneta, a tinta, a pena, o poema ou o verso...

Na estante, é o livro, o caderno, o tema, o texto, ou pretexto?

Abrir a alma e o coração, extravasar a emoção, romper a s cadeias que nos prendem desse universo de mentiras e ilusão, é a vida, é a lida, é o trabalho, é a construção...

E assim, vamos seguindo... Cai à noite, vem o dia, e o ser vivido, e o viver, na labuta diária de cada um, surge em meio a trovoadas, relâmpagos de indignação, lampejos de satisfação, alvoradas de iluminação, revoadas de alegrias, dissabores e melancolia... A alma anseia, clama pela chama divina, a paz tão ansiada, a felicidade divina, o amor que a todos permeia, e satisfaz as grandes massas dos nossos pesares da luta diária do dia a dia, que se refaz num singelo conto que eu não desconto o meu pesar, e levo apenas o meu caminhar um tanto terno, às vezes morno, de mil sabores, mas sempre lento e devagar, meu partilhar aqueles que usufruem os mesmos vivenciar, são os que eu tenho e muitas vezes eu penso, se faz presente, nas horas amargas ou mais felizes, ainda assim, eu nunca terei, pois não saberei o quanto eu fui e ainda sou na névoa cinzenta das trovoadas que embora passe ainda colore o céu de azul anil em cinza acobreado de nuvens rebuscadas estilhaçadas pela vidraça de minha alma despedaçada...oh...dor que ainda assalta-me nas horas ternas, se estás sofridas, nas horas belas, se estas amadas, e mesmo agora que estou assim...

E vamos seguindo, ora amados, ou odiados pelos olhares atônitos, de alegrias pueris, das mentes lúcidas ou entorpecidas pelo veneno torpe do desconforto que embora assuste, traz alívio ao que vivemos e aprendemos que a vida segue e se contorce a cada esquina quando nos deparemos com a realidade que embora duro seja o alicerce de nossas dores e dissabores que alimentamos o ego que nos permite alegria fugaz de pensar em renovar os conceitos, ou preconceitos sofridos pela hipocrisia de anos a fio, descortinados pelo peso que nos pesa na alma que ainda sofrida, revive a sina de uma vez mais alçar vôo rumo a tão sonhada liberdade de expressão seja ela em versos, em prosa, num texto, a caneta, a mão, na televisão, no chão, na pedra, no vale, na caverna, nas águas, no lápis, no papel, no borel da escrivaninha, na mão da digitação, no portal da alma do meu viver...

Inspiração, alucinação, adivinhação, iluminação, intermediação, e quantos mais ãos, hão de ser na breve jornada do meu ser?

Descortinar, desbravatar esse universo da escrita, cabe a nós meros mortais, ou através de seres celestiais, encontrarem o termo que nos define e se afine com a nossa imaginação na trilha imersa das nossas paixões, é o enredo que mais se encaixa na nossa alma e assusta aos olhos com a ilusão que somos todos unos em coração, mas excedentes extremos de ilusão que por vezes torpe nos faz declinar, e por ora lépida nos faz viajar por alamedas, ruas e encruzilhadas nos escaninhos ternos e suaves da melodia que toca no âmago de nossa alma, oh...alma que anseia a vida, e a liberdade, outrora roubada e agora amordaçada requer o lume da correnteza pra seguir adiante retemperada de valores doces do bom viver nos velhos tempos áureos do nosso ser.

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Atualizado em: Sex 1 Mar 2013

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