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Pra Ser Sincero...
Pra que iria a diante? Não chegaria a lugar algum mesmo. Pra que se levantar, se apenas de pé estaria, não poderia andar. E ainda que andasse, não sairia do lugar. Bem feito! Quem mandou ser esse cara, esse cara que procura o que não pode ser encontrado... que tenta ir onde não se pode chegar... que estica o braço onde não se pode alcançar... Sou um cara que por tanto querer aparecer... acabou se tornando invisível; que de tanto querer me encontrar, acabei perdido... caramba... poxa... eu sou o cara que de tanto querer ser alguém, acabei me tornando uma incógnita da minha própria existência.
Esse sou eu, Principezinho. Não, esse não sou eu verdadeiramente, mas me auto-intitulo desta forma como protesto irônico à sociedade. Principezinho é porque é desta forma que todos me olham, me vêem, como se eu realmente fosse assim. Não, o fato deles quererem me ver desta maneira não significa que eu seja desta maneira. Todo ser humano é “vários”. Tudo que é gente é mutante, inconstante, alternante, intermitente. Mas comigo parece que as pessoas não reconhecem isso e logo me vem crucificar se não procedo da forma esperada.
Porque a vida é assim mesmo, em uma única gota não contêm o oceano. Porque uma única gota... não pode contra um oceano. E eu espero que havendo alguém como eu nesse mundo inteiro, tendo este lido meu texto, compreenderá que não adianta vencer a lancinante batalha do despertar a cada manhã, é preciso mais... é preciso vencer o “bom dia” de praxe dos “colegas de trabalho” que não se importam... é preciso vencer a moça bonita que passou e não te olhou porque ela vê o que você tem e não o que você é... é preciso vencer... em fim, tantas coisas que já não resta forças pra vencer metade das batalhas que se fazem sentir em fisgadas. E saiba que não importa o quão forte você feche os olhos, ao abri-los novamente, em cada esquina, em cada curva, em cada sinal de trânsito, em cada barco, em cada avião... em cada passo que se dê na vida... pra pessoas como eu... sempre haverá algo que não se poderá alcançar... alguém...
Esse sou eu, Principezinho. Não, esse não sou eu verdadeiramente, mas me auto-intitulo desta forma como protesto irônico à sociedade. Principezinho é porque é desta forma que todos me olham, me vêem, como se eu realmente fosse assim. Não, o fato deles quererem me ver desta maneira não significa que eu seja desta maneira. Todo ser humano é “vários”. Tudo que é gente é mutante, inconstante, alternante, intermitente. Mas comigo parece que as pessoas não reconhecem isso e logo me vem crucificar se não procedo da forma esperada.
Porque a vida é assim mesmo, em uma única gota não contêm o oceano. Porque uma única gota... não pode contra um oceano. E eu espero que havendo alguém como eu nesse mundo inteiro, tendo este lido meu texto, compreenderá que não adianta vencer a lancinante batalha do despertar a cada manhã, é preciso mais... é preciso vencer o “bom dia” de praxe dos “colegas de trabalho” que não se importam... é preciso vencer a moça bonita que passou e não te olhou porque ela vê o que você tem e não o que você é... é preciso vencer... em fim, tantas coisas que já não resta forças pra vencer metade das batalhas que se fazem sentir em fisgadas. E saiba que não importa o quão forte você feche os olhos, ao abri-los novamente, em cada esquina, em cada curva, em cada sinal de trânsito, em cada barco, em cada avião... em cada passo que se dê na vida... pra pessoas como eu... sempre haverá algo que não se poderá alcançar... alguém...
Atualizado em: Sex 31 Out 2008