person_outline



search

CAMINHOS

A poesia irá e os versos irão sempre, aonde houver despautério, desesperanças
Dores, prantos, alegrias gritantes, sentimentos desmesurados, exultação
Fascínios fazendo das criaturas seres impolutos saciados de beleza concreta
Aflição estonteante vergastando impiedosamente os seres aturdidos.
Almas em tirocínio ávidas em beber da fonte fecunda de felicidade
Em expectativas reluzentes com dignidade, famanaz e auspiciosa
Resgatando as almas infrenes dos ergástulos carnais cármicos
Reequilibrando as pessoas que perderam os endereços de si mesmas
Haurindo energias sem sofismas e amainando o solo fértil dos engenhos
Sem ignorar os báratos conflitantes e ornando as realizações nobilitantes e eficazes

Falando dos frutos espúrios do egoísmo que grassam e das brisas da esperança.

Vá lá que a inspiração se imiscuía entre os detritos imundos, lôbregos
Que os poetas com desígnio vazem em profusão a facécia sagrada sem piegas
Creio que insurgirão pérolas, hálito norteador da criação humana transcendentes
Que mais das vezes poderão sobrepor as cominações convencionadas
Pois não há lugar para a hipocrisia a estupidez e o desmerecimento intrépido
Com pérvias e insalubres locuções às minutas de qualquer trovador,
E o inenarrável avanço da vera fraternidade far-se-á incólume hábil
As análises perfunctórias, vagas abertas não aturdidas pela insensatez ignóbil
Abrir-se-ão em planícies de paz imorredoura, vergel incólume coruscante
Nuvens de miasmas morais abrirão as portas à alva alvissareira em apoteose
Pin It
Atualizado em: Qua 16 Jun 2010

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br