- Prosa Poética
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Tentando explicar a sociedade...
A sociedade,é como feijões.
Já dizia o grande poeta João!
Em um cantâro...
você dispõe dos "deficientes"
sem piedade.
Em cozinhas com primor,
lá se vão os "negões".
Os que sobram são os brancos.
Ao se dispor, é mergulhado!
Toma chuva de acido...
Debulhado,
Humilhado,
e retalhado.
Colocado sobre pressão,
após dura safra,
é morto aos berros
sem ressureição!
Sem hipocrisia,
a quem diz
que não há semelhança.
Apenas em feijões existem diferenças.
Atualizado em: Qua 27 Set 2017