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Adeus ao "Seo Jequitibá"

Dia triste, de plangente visão
Sob raios de sol oblíquos a iluminar
Uma despedida que doeu no coração
Um Jequitibá, árvore alta e centenária
Desmoronou, precipitando-se no chão

Conhecido como gigante da floresta
Herdeiro de sabedoria ancestral
Tinha aura de respeito e reverência
Viu a história em partículas de vida
Ofertou-nos sapiência universal

Como velho homem pela vida marcado
Depois de longínqua e servil jornada
Foi vencido pelos anos nele encravado
Se entregou, desprendendo-se da terra
No silêncio, tombou gigante impávido

Seu corpo foi caindo de mansinho
As raizes levantando, se descobrindo
Um som forte e oco na batida do chão
Recebeu-o a terra vestida de grama
Jaz "Seo Jequitibá"... Última contemplação
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Atualizado em: Seg 16 Mar 2009

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