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O Menino
O menino veio ao mundo, dando o seu mais belo choro
Feito o mais lindo tesouro, a todo mundo alegrou.
Como dádiva Divína, trouxe ao lar felicidade
Mudou a realidade, de um lar que se transformou.
Com carinho e com ternura, uma mãe realizada
Nos seus braços o embalava, nos seios o amamentou
E assim corria o tempo, dia e noite se passava
E o menino a paz gozava, no seu ninho de amor.
( . . . )
Passaram muitas auroras, umas poucas primaveras
Criança, agora não era. . . o menino então, cresceu.
Enfrentando ambas escolas, da cidade e a da vida
De forma alegre e sofrida, alguma coisa aprendeu.
Mas um tanto equivocado em seu saber da realidade
Ainda em plena mocidade, com os pais se rebelou
E buscando conquistar o que chamava liberdade
Foi, aos poucos, se afastando
Do seu ninho de amor.
Jovem louco, alucinado, entregou-se apaixonado
Se deixando ser levado pelas ondas da ilusão.
Gozou de muitos prazeres, mas para seu desatino
Outro foi o seu destino, conheceu a humilhação.
Se não era o que sonhara, ser esse o seu destino
Descobriu em si, o menino, que por dentro não cresceu
Sentiu o que mais lhe faltava - respondia a sua dor:
Era o ninho de amor, que outrora o acolheu.
Pra sua felicidade, a sua leviandade, foi como uma tempestade
que algum tempo durou.
Mudaram-se as aparências, despertou-lhe a consciência
Tão amarga experiência, tanta coisa lhe ensinou
E enquanto o menino sem juizo, ajuizava
O homem crescido chorava, ao peso de sua dor
Mas em casa ansiosos, papai e mamãe aguardavam
Seu menino que voltava . . . para o seu ninho de amor.
Comentários
Tudo tem seu tempo, idade não volta, só os caminhos podem ser encontrado de novo.
Parabéns.
Estrelas mil.
Parabéns!
são perfeitos como não eram os meus mas...o Amor deles ninguém mais tem! Obrigado pelo comentário, por estrelar, você é uma grande amiga! E tá boa na foto nova!beijo