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DAS ÁGUAS

Águas do adormecido, árvore de ausências,

horas sem ribanceiras,

tua eternidade uma noite findará.

 

Tu, que és ausência em tuas marés

acolhe minhas vontades vestidas de sonho

e que tem gosto de frutos que caem.

 

Que nome terá esse novo dia, alma minha,

essa espuma de memória mosqueada de areias negras ?

 

Nas águas do adormecido

as luzes se enganam,

e no arco do dia,

da alagaravia de pássaros tantos,

as lembranças se calam.

E a roda torna a girar.

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Atualizado em: Sáb 30 Jan 2010

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