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tomé zangão

Tomé Zangão, poeteiro do Norte

Cabra pouco letrado

Mas pra lá de conhecedô da palavra

 

Homem distinto e bondoso

Sonhô sê astronarta na infância

Nunca tiro os pé do chão

 

Tomé Zangão ficava na praça

Falando das estrela, Da lua e do sor

Das coisas do coração

E os causo que as pessoa para pra ouvi

 

Tomé era cabra tão simples

Que sua casa era de chão batido, sem tapete

Bebia água na concha das mão

Dormia na rede, que era também seu cobertô

 

Suas mão que acarinhavam sua amada

Eram as mesmas mão que se esfolavam

No cabo da inchada e no cavocar da terra

Tome, homem trabalhador e sofrido

 

Mas sua alma e sua poesia

Eram tão fortes

Que nem depois de morto

Perderam o som e a força

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Atualizado em: Ter 20 Jul 2010

Comentários  

+1 #1 Abreu 18-08-2010 11:28
Dignidade e caráter independe de cultura...

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