- Poesias
- Postado em
tomé zangão
Tomé Zangão, poeteiro do Norte
Cabra pouco letrado
Mas pra lá de conhecedô da palavra
Homem distinto e bondoso
Sonhô sê astronarta na infância
Nunca tiro os pé do chão
Tomé Zangão ficava na praça
Falando das estrela, Da lua e do sor
Das coisas do coração
E os causo que as pessoa para pra ouvi
Tomé era cabra tão simples
Que sua casa era de chão batido, sem tapete
Bebia água na concha das mão
Dormia na rede, que era também seu cobertô
Suas mão que acarinhavam sua amada
Eram as mesmas mão que se esfolavam
No cabo da inchada e no cavocar da terra
Tome, homem trabalhador e sofrido
Mas sua alma e sua poesia
Eram tão fortes
Que nem depois de morto
Perderam o som e a força
Atualizado em: Ter 20 Jul 2010
Comentários