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Amor
Contemplo-te
Teus doces olhos de avelã que me viciam,
Estes mesmos que me arrebatam,
Tal como as correntes do Mediterrâneo,
Necessito-te,
Oxigênio de minh’alma, tesouro orgânico.
Corres em minhas veias,
Pulsando na velocidade dos meus devaneios
Sinto-te tocar em minha tez
Mãos de seda, em ti repouso...
Amo-te,
Como o fogo se consome em calor,
Consome em mim, toda dor e ódio
Que batalhas perdidas outrora trouxeram
A este coração que repousa em teus encantos
Desejo-te,
Como a um presente dos Deuses,
Sejamos também carne e não apenas corações,
Corações e não somente palavras,
Palavras sejamos, mais do que sonhos...
Enfim...
Tu que és belo jardim de rosas,
Contemplação
Fonte de vida e ternura
Necessidade
Chama que arde em meu coração
Amor
Presente, verbo, visão
Desejo
Tu que és...
Amor