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Amor

Contemplo-te

Teus doces olhos de avelã que me viciam,

Estes mesmos que me arrebatam,

Tal como as correntes do Mediterrâneo,

 

Necessito-te,

Oxigênio de minh’alma, tesouro orgânico.

Corres em minhas veias,

Pulsando na velocidade dos meus devaneios

Sinto-te tocar em minha tez

Mãos de seda, em ti repouso...

 

Amo-te,

Como o fogo se consome em calor,

Consome em mim, toda dor e ódio

Que batalhas perdidas outrora trouxeram

A este coração que repousa em teus encantos

 

Desejo-te,

Como a um presente dos Deuses,

Sejamos também carne e não apenas corações,

Corações e não somente palavras,

Palavras sejamos, mais do que sonhos...

 

Enfim...

 

Tu que és belo jardim de rosas,

Contemplação

Fonte de vida e ternura

Necessidade

Chama que arde em meu coração

Amor

Presente, verbo, visão

Desejo

 

Tu que és...

Amor

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Atualizado em: Ter 3 Ago 2010

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