- Poesias
- Postado em
"ÁGUA ESSÊNCIA DA VIDA"
Uma noite, lua cheia.
Intenso brilho incessante,
Clareou toda montanha.
Da tua entranha, jorrava cristalina.
Por tua encosta
A fonte da natureza divina.
Seguia veios volumosos,
Até saltar em queda livre.
Enquanto cachoeira despenhando,
Misturando ao ar do abismo.
Tanto vale orvalhando.
Estalejando na rocha fria,
Gotejando as folhagens verdejantes.
Energia se irradia.
Corta águas! O teu leito.
Rasgue todo chão adentro.
Segue o curso, alimente.
Nobre vida, meu sustento.
Tua ausência
Qual! Tão derradeira.
Este bálsamo que cheirava no jardim.
Alimária, que de te faz uso.
Ao suicídio se condena.
Insensato no prelúdio,
Prematura o próprio fim.
Acordar antes que morram.
Os cuidados são de todos.
O futuro, não depende só de uns.
Comentários