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Poeta tísico
Sou o astro que brilha pálido
Poeta tísico,
Que regurgita sangue e palavras
A leve sombra do desgosto.
Brindo e celebro ao pranto,
A transpiração doentia que
molha a tez,
Ao congestionamento do peito
Travado por pus e fluídos fétidos.
Meu delírio
Minha lucidez
Foi-se embora
Morreu no languido esforço
em tossir.
Atualizado em: Dom 7 Abr 2013
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Abraços.