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Despedida de uma alma
Oh! Não faça isso, não chores por mim
Minha existência fétida não merecesse
Uma lagrima se quer de ternura.
Oh! Sem piedade, não a necessidade
Minha alma sentirá a tortura do Diabo
Pútrido já estou, como os meus pensares
Residindo deitado, agora, aquecido pela lama que me acolhe.
Querida, ainda choras? Pois pare!
Desta vida, nada levo
Somente da manhã, carrego os raios mais quentes
E do anoitecer, devoro lentamente, os pecados mais doces.
Atualizado em: Seg 10 Nov 2014