- Poesias
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Cronômetro
No horizonte da fatalidade
a dinâmica do tempo exíguo
a nos exigir urgências!
Enlouquecido de sádico prazer
Cronos devora-nos lentamente
cabelos, virilidade.
Tânatos, cão faminto, nos espreita
das esquinas da vida
nas encruzilhadas da morte.
E o barqueiro, mudo e mouco,
à cada instante tilinta moedas
de seu infinito tesouro
Atualizado em: Qua 2 Nov 2016