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DÉJÀ VU
Já estive aqui antes onde nunca estive.
Reconheço a pétala no concreto cinza
quando ultrapassou a lógica e os limites
da relatividade de um déjà vu da artrite
desse tempo veloz que voltou de volta...
Muita coisa não mudou, exceto a morte
que encerra a seiva da vida sem galope
e sem aviso: apenas a foice e a sua cova.
Estive aqui. Não sei o porquê. Não sei como.
Vejo a esquina amodernada. E os adornos
coloridos das pessoas e uns outros nomes
do poema que não é o mesmo do de ontem.
Estive, mas não vi o oliva daquele horizonte
Atualizado em: Sex 12 Abr 2019