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Rainha de ébano.

O que há de mais belo e terno nessas trevas? Se não a sua bela pele negra e nua sob o pálido brilho da lua.
Refletindo e brilhando como uma jóia, polida e esculpida pela própria afrodide a sua imagem e semelhança.
Doce criança filha de Oxum, em seus olhos vejo o infinito de Orum.
Mas estou em Aiê olhando para você, aberta e convidativa como uma flor afrodisíaca.
Preta e bela, brinco entre suas pétalas e tomo do seu néctar!
Então paro, não penso, não falo, somente sinto a essência volátil do que palavras não expressaram.
Deitada em meus braços, entrelaço meus dedos em seus cachos.
Nossos corpos flutuando como bruma pelo espaço.
Lentos, atordoados pela endorfina de um orgasmo.
Mas sou insaciável como um viciado, louco e alucinado quero sempre mais de você.
Templo sagrado de prazer, que ilumina, fascina e inspira a mais doce poesia.
Que ganha forma em cada linha, que se curva em perfeita simetria na harmonia de seus traços.
 
 
 
 
 
 

 

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Atualizado em: Seg 20 Set 2021

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