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Cordel da Barbie e dos Currais.

Em uma terra de sertão e cidade, Onde o passado se entrelaça ao presente, Aparecida traz sua verdade, Histórias de luta, amor e dor tão potente.
"Por que não viste a Barbie?", indagaram, Num mundo de sonhos e cores tão vibrantes. Mas sua alma por outro filme clamaram, "Currais" e suas memórias tão cortantes.
Barbie, símbolo de uma vida distante, De um luxo que sua infância não conheceu. A pobreza que de perto era constante, Fez de uma boneca, um sonho que morreu.
Mas Barbie nas telas, com brilho e cor, Trazia críticas à sociedade a rir. Mostrando que, sob o glamour, há dor, Todos buscando um lugar a pertencer.
"Currais" mostrava o lado mais sombrio, Campos cearenses, triste confinamento. Onde a seca trazia tanto frio, E o povo sofria, sem qualquer alento.
Bisavó de Cida, naqueles tempos rudes, Na seca, da mandioca fez alento. Sua história nos mostra as virtudes, Da resiliência, do puro sentimento.
Cida, hoje advogada, aos cinquenta, reflete a caminhar, Entre a Barbie e o cruel deserto do nordeste, Ceará. Compreende que as dores vêm para ensinar, E o espírito humano sempre há de triunfar.
Assim, entre o brilho e a dura verdade, Cida conta a história de seu coração. Lembrando que, em toda adversidade, O amor e a luta são nossa salvação.
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Atualizado em: Seg 4 Set 2023

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