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"EU SOU O QUE MEUS POUCOS E MAUS ANOS DE VIDA VIVIDOS ME MOLDOU, NÃO O QUE VOCÊ CONCEBE EM SUA MENTE"!

A priori, a primeira coisa que latentemente e paulatinamente, esbofeteia o maciço e indobrável Ego de muitos, é exatamente falta de conhecimento cognoscível ou até mesmo empírico do "desconhecido", ou seja: "aquilo que eu não conheço ou nunca ouvi falar, é bem mais fácil rejeitar, conjurar contra, em prol do meu ego, do meu eu, do que simplesmente aceitar ou pelo menos informar-me a despeito desse objeto dado, que para mim é desconhecido"; porém, vez por outra, as pessoas acabam por discorrer sobre assuntos que lhe são quase que uma utopia, uma quimera, um verdadeiro paradoxo, em detrimento da falta de percepção que os mesmos apreendem sobre determinado assunto em si, isto é claro que, se levarmos em consideração que para chegarmos a uma conclusão no mínimo plausível sobre um determinado fenômeno utilizando parâmetros científicos, far-se-á necessário que nós utilizemos um conjunto de normas e procedimentos pré-estabelecidas por tal ciência qual seja esta, para analisarmos tal fenômeno sobre vários aspectos, destarte, então chegaremos a conclusões ou até mesmo proposições passiveis de erros ou acertos, só e só se nós fazermos uso destas ferramentas, e diga-se de passagem de maneira correta.
Concepções equivocadas sobre as pessoas, é em verdade a maior se não uma das maiores ocorrências de tal fato que estou aqui a esboçar, haja vista que se se formula um exemplo bem detalhado, sobre este assunto tomando por exemplo: uma pessoa qualquer dentro de uma multidão de distintas pessoas, obviamente, que à guisa aleatória, e apenas se observa esta mesma pessoa por uma minúscula ótica de vista exterior sem se levar em consideração a priori os elementos interiores mais recônditos e entranhados que formam este indivíduo, logicamente e fatalmente iremos incorrer em erros seríssimos e grotescos sobre por exemplo: a personalidade deste indivíduo, suas paixões, seus cismas, seus prós, seus contras, suas reais intenções correlativo e pertinente à sociedade em que está inserido etc., etc.
Não obstante também, de igual forma ocorre esta mesma situação em qualquer área da vida com pouquíssimas diferenças, todavia, quando se trata por exemplo dos assuntos que ataviam de uma forma expressiva, insinuante, cativante a sociedade em que vivemos, assuntos estes que mais estão em debate e constantemente geram controvérsias de todos os gêneros em todos os tipos de públicos; olhemos por exemplo: a tendência deliberada e automática das pessoas amiúde, em falar sobre assuntos que não lhe são apreensíveis nem mesmo em um pequeno gral de cognitividade; Filosofia; Política; Religião; Futebol; Carros; Motos; Relacionamentos; Computação; Ciências diversas, etc.
Se alguém me olhar hoje em dia e julgar minhas condutas, sem se levar em consideração o meu tempo pretérito, sem se levar em considerações meus caminhos trilhados ao longo dos anos, minhas experiências empíricas, evidentemente não irá compreender uma linha do que estou escrevendo falando sobre este assunto, que mais é pertinente à uma pessoas não eclesiástica do que eclesiástica; porém é algo visível que muitos, não poucos sentem-se prensados contra a parede ao verem-se confrontados com axiomas, verdades palpáveis, assuntos desconhecidos que para os tais acabam por se tornar uma espécie de gangrena corrosível sem cura, que "machuca" e parece não ter fim o seu ciclo atroz de dor.
Pendante é o que qualquer pessoa poderiam acusar-me, sem que antes previamente conhecesse-me, para saber o que penso, sobre o que falo, o que sinto, mas é para mim algo natural tantas pessoas discorrerem sobre coisas que lhe estão alienadas, tanto ao meu respeito como ao respeito de outrem, fora do raio de alcance de seus conhecimentos cognitivos e empíricos, pois quando se pergunta por exemplo: você conhece a Bíblia? A resposta é: sim de gênesis à apocalipse; ai você pergunta novamente ao mesmo sujeito: quais foram os idiomas maternos da Bíblia? Ele simplesmente responde: não sei, te ignora e te dá as costa na melhor das hipóteses.
O sujeito diz saber sobre filosofia, mas não conhece Platão, Socrates, Aristóteles; ou então a pessoa se diz um cidadão patriota exímio, contudo não sabe nada vezes nada sobre a política de pelo menos seu país de onde é oriundo.
A auto-instrução, o erudismo, o conhecimento não se adquire da noite para o dia é algo que requer empenho ferrenho e dedicação de uma vida toda, por isso é mais fácil ser por exemplo: cantor evangélico a pregador ou ensinador, aluno a professor em regime escolar, leitor a escritor, observador a artista plástico, advogado a desembargador, monoglota a poliglota etc., etc.
Contudo, mister é, que eu elucide aqui na verdade, que muitos muito julgam por pouco conhecerem, eu não sou simplesmente o que está evidente de forma externa, antes de julgar um livro leia-o todo primariamente para depois então dar algum veredicto, assim também não afirmes que algo é algo sem que antes de antemão consigas compreender perfeitamente sem nenhuma fuligem de dúvida o significado do que e de quem está afirmando, se procede ou não,
ou seja, "o fulano é num sei o que", o "ciclano é isso ou aquilo", "o beltrano não passa disto ou daquilo outro"; espera ai! Eu tenho conhecimento a priori e a posteriori do fulano ou do ciclano, eu tenho conhecimento dos predicados que estou lhes atribuindo, então é obvio que eu posso inevitavelmente entrar em contradição e consequentemente fracassar no tocante a minha fala sobre qualquer assuntos ou qualquer pessoa.
A título corolário, eu afirmo aqui: antes de pré-estabelecer julgamentos precoces sem fundamentos, pare e reflita um pouco, e depois mais um pouco, e depois então faça reciprocamente esta pergunta: eu realmente sei o que afirmo? Se a resposta é sim parabéns, realmente és tu uma pessoas que se importa com os pequenos detalhes que são de suma importância e têm um peso decisivo em nossas vidas para que não incorramos em graves erros de conduta; mas se a resposta for não, então eu sugiro que você circunscreva, ampliando um poucochinho mais os limites do objeto qual você está a meditar e afirmar algo sobre o mesmo, para que então possas ter condições de estar em uma nova posições de onde poderás se pronunciar com mais propriedade e invergadura...
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Atualizado em: Sex 20 Jul 2018

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