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Conto Número 12 - Fazendo amor
Fecho os olhos e relembro nossos corpos colados.
Quase sinto o envolver dos teus braços num gesto firme mas cheio de afeto.
Tua boca cola-se à minha num beijo que não tem fim ... porque não queremos que tenha.
Puxo teu corpo ao meu, envolvendo-te com minhas pernas, sentindo o teu peso sobre mim e amando essa sensação.
Tua pele nua e quente, molhada, roça a minha.
Pode-se chamar luxúria à simbiose entre um homem e uma mulher ?
Não ... não é luxúria .. há de haver outro nome pra isso.
Corpos que se encaixam e se completam.
Bocas que se calam num beijo de corpo e alma.
Olhares que dizem tudo no silêncio das respirações ofegantes.
Se cobiçar é pecado, sonhar é um doce alento quando a realidade é inatingível.
Mas eu conheço o aconchego do teu abraço.
Teu corpo é forte e quente.
Tocas a mim como quem manuseia uma peça de cristal fino, mas nos doamos sem medidas ... arrancando a pele de tanto amar.
Teu membro rijo penetra minha intimidade.
Sinto-te inteiro em mim ... gemidos e sussurros meus ao teu ouvido enlouquecem-te ... e respondes com abraços e movimentos mais intensos.
Tua virilidade demonstra que queres não só meu corpo, mas também minha alma.
Possuis a mim com a intenção de deixar tua marca em meu espírito e não apenas em minha pele.
Meu corpo contorce-se involuntariamente em teus braços.
Em movimentos desconexos pareço querer fugir, deslizar dos teus braços.
É quando me apertas ainda mais firme e penetras ainda mais fundo.
E possuída de tal forma fico, então, mais excitada.
Tua voz ordena ao meu ouvido, num sussurro: ‘goze!'
Estou eu presa aos teus braços, invadida pelo teu corpo que, impetuosamente, executa movimentos firmes e compassados contra o meu.
O cheiro da tua pele misturado ao meu ... perfumando o ar ...
Sentes meu corpo estremecer em teus braços, mas ainda tentando esquivar-se.
Ordenas mais uma vez, e desta vez com ar mais imperativo: ‘GOZE !'
Como um senhor que ordena a uma escrava à quem só resta obedecer.
Mas veja qual a ordem: ordenas que eu me permita sentir o prazer que teu corpo me oferece. Prazer este do qual eu, por medo de ficar dependente, tento evitar.
Mas o teu domínio é superior ao meu medo. Teus carinhos e gemidos - e ordens - me envolvem de tal forma que não sou mais senhora de mim.
Aperto teu corpo forte, cravo as unhas em tuas costas e, atendendo à tua vontade - e meu desejo - gozo em teus braços convulsionando meu corpo contra o teu que em mim esta.
Sentes a pressão firme entre minhas coxas massageando teu membro ... pressionando-o forte e alternadamente dentro de mim, no ritmo dos gritos e gemidos que solto ao teu ouvido quando o prazer me toma por inteira.
O melhor estava por vir.
Teu gozo !
Sinto você jorrar em mim com volúpia. Prazer guardado há tanto tempo, agora liberto com intensa pressão.
Abraças-me forte, quase a partir-me em duas. Tomba teu corpo sobre o meu e, em últimos movimentos faz com que eu abra ao máximo as pernas pra ter-te mais fundo em mim.
E eu tenho-o ...
Como você a mim, eu também te possuo.
É meu o teu gozo.
Depois disso ...
Depois disso ... mais nada !
Alguns segundos ... minutos ... desfalecidos os dois sobre a cama.
Pernas e braços não respondem aos movimentos.
Respiração parada .. descompassada ... inexistente ?
A Fênix vai até a exaustão da sua existência, chegando ao pó.
E desse pó renasce para nova vida, a nova Fênix. Mas não um novo ser.
Renasce o mesmo ser com todas as lembranças e conhecimentos da sua vida anterior.
Só que revigorada, jovem, forte ...
Assim como a Fênix, morremos um nos braços do outro, na exaustão dos nossos últimos minutos de vida, envoltos no fogo do amor.
Viramos pó na chama da essência da vida.
Depois, do pó ressurgimos.
Os mesmos de antes, mas com forças novas.
Revividos das nossas próprias cinzas, sentindo o corpo jovem, o espírito fortalecido ... prontos pra viver de novo.
Fazer amor assemelha-se à morte da Fênix.
É bem verdade que nunca existiu mais de uma Fênix. Ser única era sua particularidade especial.
Mas quando se ama de verdade não existe 'dois'.
Então, assim como a Fênix ... somos apenas 'um'.
Quase sinto o envolver dos teus braços num gesto firme mas cheio de afeto.
Tua boca cola-se à minha num beijo que não tem fim ... porque não queremos que tenha.
Puxo teu corpo ao meu, envolvendo-te com minhas pernas, sentindo o teu peso sobre mim e amando essa sensação.
Tua pele nua e quente, molhada, roça a minha.
Pode-se chamar luxúria à simbiose entre um homem e uma mulher ?
Não ... não é luxúria .. há de haver outro nome pra isso.
Corpos que se encaixam e se completam.
Bocas que se calam num beijo de corpo e alma.
Olhares que dizem tudo no silêncio das respirações ofegantes.
Se cobiçar é pecado, sonhar é um doce alento quando a realidade é inatingível.
Mas eu conheço o aconchego do teu abraço.
Teu corpo é forte e quente.
Tocas a mim como quem manuseia uma peça de cristal fino, mas nos doamos sem medidas ... arrancando a pele de tanto amar.
Teu membro rijo penetra minha intimidade.
Sinto-te inteiro em mim ... gemidos e sussurros meus ao teu ouvido enlouquecem-te ... e respondes com abraços e movimentos mais intensos.
Tua virilidade demonstra que queres não só meu corpo, mas também minha alma.
Possuis a mim com a intenção de deixar tua marca em meu espírito e não apenas em minha pele.
Meu corpo contorce-se involuntariamente em teus braços.
Em movimentos desconexos pareço querer fugir, deslizar dos teus braços.
É quando me apertas ainda mais firme e penetras ainda mais fundo.
E possuída de tal forma fico, então, mais excitada.
Tua voz ordena ao meu ouvido, num sussurro: ‘goze!'
Estou eu presa aos teus braços, invadida pelo teu corpo que, impetuosamente, executa movimentos firmes e compassados contra o meu.
O cheiro da tua pele misturado ao meu ... perfumando o ar ...
Sentes meu corpo estremecer em teus braços, mas ainda tentando esquivar-se.
Ordenas mais uma vez, e desta vez com ar mais imperativo: ‘GOZE !'
Como um senhor que ordena a uma escrava à quem só resta obedecer.
Mas veja qual a ordem: ordenas que eu me permita sentir o prazer que teu corpo me oferece. Prazer este do qual eu, por medo de ficar dependente, tento evitar.
Mas o teu domínio é superior ao meu medo. Teus carinhos e gemidos - e ordens - me envolvem de tal forma que não sou mais senhora de mim.
Aperto teu corpo forte, cravo as unhas em tuas costas e, atendendo à tua vontade - e meu desejo - gozo em teus braços convulsionando meu corpo contra o teu que em mim esta.
Sentes a pressão firme entre minhas coxas massageando teu membro ... pressionando-o forte e alternadamente dentro de mim, no ritmo dos gritos e gemidos que solto ao teu ouvido quando o prazer me toma por inteira.
O melhor estava por vir.
Teu gozo !
Sinto você jorrar em mim com volúpia. Prazer guardado há tanto tempo, agora liberto com intensa pressão.
Abraças-me forte, quase a partir-me em duas. Tomba teu corpo sobre o meu e, em últimos movimentos faz com que eu abra ao máximo as pernas pra ter-te mais fundo em mim.
E eu tenho-o ...
Como você a mim, eu também te possuo.
É meu o teu gozo.
Depois disso ...
Depois disso ... mais nada !
Alguns segundos ... minutos ... desfalecidos os dois sobre a cama.
Pernas e braços não respondem aos movimentos.
Respiração parada .. descompassada ... inexistente ?
A Fênix vai até a exaustão da sua existência, chegando ao pó.
E desse pó renasce para nova vida, a nova Fênix. Mas não um novo ser.
Renasce o mesmo ser com todas as lembranças e conhecimentos da sua vida anterior.
Só que revigorada, jovem, forte ...
Assim como a Fênix, morremos um nos braços do outro, na exaustão dos nossos últimos minutos de vida, envoltos no fogo do amor.
Viramos pó na chama da essência da vida.
Depois, do pó ressurgimos.
Os mesmos de antes, mas com forças novas.
Revividos das nossas próprias cinzas, sentindo o corpo jovem, o espírito fortalecido ... prontos pra viver de novo.
Fazer amor assemelha-se à morte da Fênix.
É bem verdade que nunca existiu mais de uma Fênix. Ser única era sua particularidade especial.
Mas quando se ama de verdade não existe 'dois'.
Então, assim como a Fênix ... somos apenas 'um'.
Atualizado em: Qua 25 Nov 2009
Comentários
Bjo.
Bjo.