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Onde a Política faz manchete, a Educação do país é varrida para debaixo dos jornais
Todos sabemos da grande contribuição que a Educação deu ao desenvolvimento de países como o Japão, Alemanha e tantos outros mergulhados, antes, no abismo das guerras e da destruição consequente delas. O caos se instala, justamente, entre aqueles que não têm a capacidade criadora orientada por diretrizes bem fundadas e conhecimentos embasadores.
Quando avançamos o limiar de antigas formas de produção para a injeção de novas tecnologias e bens de produção, vemos ainda índices inadimissíveis de cidadãos brasileiros trilhando à margem desses novos conhecimentos e sua capacidade produtiva minguar na falta de competências para se estabelecer no mercado de trabalho.
Falta educação onde sobram políticos. Professores acumulam cargos, funções e empregos enquanto vota-se pelo aumento de legisladores em municípios , sendo que boa parte desses mal sabem ler, porém icompetentes na arte de infringír as mesmas Leis que confeccionam. Vivemos a embriaguês patológica do avanço do poder sobre a miséria do saber.
Déspotas, cúmplices do vitupério contra o povo, cambada de infames, o que se pode assomar às mazelas deste povo que não seja mais desgraça quando os que formulam as leis da nação e dos municípios são os mesmos que lhe roubam dignidade e direitos.
Quanta fluência no enrolar e se desmentir? Quantos hermenêutas a se justificarem da omissão?, porém muito poucos os que se inflamam contra essa corja de malfeitores.
Ainda por certo a Educação deste país ficará aos planos de "Zeus", seres mitológicos e dos miseráveis discursos demagógicos daqueles que vão às prévias plebicitárias de seus partidos, conquanto ainda teime ao laborar no engano de esperar melhores rumos à nação.
Um novo amanhã sempre se espera, mas as notícias estão nas primeiras páginas. Os destinos das federações e da nação nunca estiveram nas mãos de quem submetesse a política à educação e sim o contrário.
Mais um jovem bate a minha porta com a desqualificação do régio Estado, à margem como todos que não viram o destino dos impostos lhe viabilizar o caminho, as condições de se estruturar socialmente, fruto do pecado social, não só das elites, mas da manifesta omissão dos poderes da república.
Eu vou às teclas, o político talvez à suiça, aquele vai às drogas.
Talvez nos encontremos no futuro. Alguém se sentirá culpado?
Na manchete paga pelos ilustres, os jornais seguem como mais um belo tapete a empurrar a história verídica desse país para debaixo dos pés de quem saboreia o poder na vida pública.
E você, amigo leitor, sabe qual destino aguarda uma nação que não abre os horizontes aos seus?
Comentários
Talvez nos encontremos no futuro. Alguém se sentirá culpado?
Parabéns. :love: