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A religiosidade científica de Einstein.
O credo é superior a tudo e a todos, está preparado para aderir-se e entranhar-se no mais ínfimo de cada ser. Mesmo assim muitos estão dispostos a ignorá-lo, a infringi-lo e até mesmo a erradicá-lo.
É louvável, mesmo que contra minha concepção religiosa, que o maior cientista do mundo moderno tenha admitido uma fé no sobrenatural, e aderido à idéia de que “a mais bela experiência que podemos ter é a do mistério”¹, no entanto, ele infelizmente não soube preservar seu conceito religioso acima dos seus termos científicos, o que gerou um antagonismo à nossa cristandade, baseada exclusivamente em um Deus pessoal, o que ele não admitia.
Quando, pela primeira vez, tive conhecimento das apurações de Einstein, fiquei estupefato, e altamente enfurecido, alegando que ele não sabia nada que não fosse ligado à Relatividade, e que nunca deveria ter se comprometido em elaborar artigos, ditos religiosos; no entanto em minha pequenez, não notava a importância para a humanidade, como um todo, a ação de um cientista do porte deste, assentir a existência de um Ser, paradoxalmente impessoal, que é maior do que tudo, e que governa as Leis da Natureza. Entretanto dita, não para revigorar a Fé, mas para deturpá-la, oxalá se não aderirem substancialmente à religião Cósmica do nosso “místico” Albert.
Não sou contra o ponto de vista religioso de ninguém, muito pelo contrário, busco a erradicação das diferenças ético-religiosas, porém qualquer um que transgredir a idéia de que Esse meu Deus não é Onipresente, ou ainda, não é presente, pois não é pessoa; terá que sustentar-se contra minha ira, que não se aproxima quase nada da divina.
Peço-vos que não fraquejeis na fé de nosso Deus pessoal, mas que leves a teoria de Albert como revigoramento da existência deste espírito Criador.
“Venha quente ou frio, pois morno eu vomito”.
Comentários
Obrigado!
E, religião, igual futebol e política, gera discussões calorosas e sem qualquer resultado aparente.
Abraços