A terapia do abraço

O sorriso contagia a alma e faz bem para a saúde. O toque físico também é agradável, é necessário, daí a importância do abraço.

O toque nos faz sentir melhor com nós mesmos e com o ambiente à nossa volta. Tem um efeito positivo sobre o desenvolvimento da linguagem e sobre o QI das crianças. O toque provoca mudanças fisiológicas mensuráveis naquele que toca e no que recebe o toque.

Em um abraço você alivia a tensão, acaba com a solidão e abre passagem para outros sentimentos. O abraço faz a gente superar o medo, combate a insônia, estimula o altruísmo. Quando você abraça alguém ou recebe um abraço o envelhecimento é retardado, os músculos são alongados. Com o abraço a auto-estima é estimulada.

Segundo Kathleen Keating, autora do livro "The Hug Therapy Book" - A Terapia do Abraço - explica que o ato de abraçar não é apenas para os solitários ou para pessoas emocionalmente machucadas. "A terapia do abraço pode tornar saudável quem já é saudável, mais feliz que já é feliz, e fazer com que a pessoa mais segura dentre nós se sinta ainda mais segura".

A autora classifica o abraço de várias maneiras: abraço de urso; abraço de rosto colado; abraço sanduíche, abraço grupal, abraço de lado; abraço do fundo do coração, entre outros.

Abraçar, por mais simples que pareça, não é fácil. Principalmente quando fomos privados do ato. Abraços podem ser mal-interpretados. Tem que se ter também coragem. Barreiras devem ser transpostas.

O abraço não tem hora para acontecer. Não importa também em quem é dado. E por falar nisso, você já deu um abraço em alguém hoje? Quebre o gelo, se desarme. Vença. Toque. Abraçar é um ato democrático, é para todos.

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