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Em um bar qualquer 2

Na rua o frenesi não para
A loucura da rotina dos normais
Que te olham sem te ver
E pisam na sua dor

Com licença, preciso existir
Quando foi que virei um robô?
Passando por cima da dor alheia
Vivendo o roteiro do dia comum?

Me vejo sentado. Existindo?
Também existe a cadeira que estou
Me fundo com a massa que desprezo
Sou aquilo. Mas o que sou?
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Atualizado em: Sex 3 Jul 2020

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