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UM GRITO MUDO

Era uma tarde de domingo
morria o sol, surgia o horizonte,
obra de um pintor desconhecido, apaixonado,
arvores balançavam suas folhas e flores, coloridas,
querendo abraça-la.

Ela passava !!
cabelos esvoaçados, misturados ao vento
olhos fagueiros, ligeiros, para mim, toda uma vida!

segunda feira turbulenta, vazia...
na multidão enfurecida, ela se perdia.

terça, quarta, quinta,
passavam à minha frente, de repente,
outro final de semana !
outra tarde de domingo...!
meu corpo estremecia....

O coração batia forte,
uma mistura de tristeza e alegria...
as arvores, suas folhas, flores, naquela tarde de domingo,
cinzentas, murchas, caiam

A rua vazia morria, sem ela,
Um filete, uma bala, um monstro
destruiu a beleza ... a vida.... a natureza...

Ela passou, um véu negro a cobria, desci do alto
corri no asfalto, vi seus olhos fechados, sorriso apagado
UM GRITO MUDO, ecoou no meu peito, desfeito,
Tudo ali morria...
Nunca mais sorri...
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Atualizado em: Dom 26 Out 2008

Comentários  

#6 azara 29-10-2011 22:31
Bonita poesia.Abraços
#5 azara 29-10-2011 22:31
Bonita poesia.Abraços
#4 Claudio 12-12-2008 15:44
Deixo minha avaliação e comentário nesta obra sensacional, valeu demais !!!.
#3 Claudio 12-12-2008 15:44
Deixo minha avaliação e comentário nesta obra sensacional, valeu demais !!!.
#2 aguidahettwer 26-10-2008 20:26
NiGero* Poeta!
Mesmo nas entrelinhas do verso triste, tua veia poética, extravasa talento.
Parabéns querido!
...Ouça NiGero!
Aplausos ecoam pelo universo.

Beijos carinhosos
Águida
+5 #1 aguidahettwer 26-10-2008 20:26
NiGero* Poeta!
Mesmo nas entrelinhas do verso triste, tua veia poética, extravasa talento.
Parabéns querido!
...Ouça NiGero!
Aplausos ecoam pelo universo.

Beijos carinhosos
Águida

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