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O DIA EM QUE A DROGA ACABOU - 3a. parte

 

Os sete amigos se abraçaram...

-  sei lá, não conheço essas pessoas, apontando os setes amigos....como acreditar?....quem fez isso?... pergunta o entrevistador.

- Eu nada fiz, a força é de vocês, de você Jô, a voz que ela ouviu...não veio só de mim, fui um instrumento, veio de vocês, vocês pediram.

-  Jane? está me ouvindo?

-  Sim. E bem alto...ouço todos...ouço o mundo...ouço as estrelas...ouço até o silêncio...chorou e sorriu, agora abraçada a irmã, a conduziu junto a João, ali ficaram unidos.

- sinto a paz., não mais só o silêncio e ódio.

-  vou dispensar os outros entrevistados, foi forte demais...! Disse Jô.

João ao ouvir ela falar e sentir que ouvia, a surpresa o dominou. Não tinha poderes, era o mais assustado.

A platéia agitada, viram uma pessoa se arrastar pelo corredor, Outros o acompanharam...

- Que é isto? Pergunta o entrevistador, surpreso.

Um jovem, duas muletas abandonadas atrás de si no corredor. Falou.

-  Se ele fez Jane falar e ouvir, pode me salvar !!

- O que? Respondeu João.

-  Tive um acidente de carro, duas pernas paralisadas, não consigo mais andar, é terrível, e sempre acreditei em Deus, mas um drogado tirou parte da minha vida, não há vontade, e o Senhor disse, que viemos ao mundo, para viver...

-   Sim. Um eco se ouviu, palavras das pessoas que  o seguiram. Tiago é nosso amigo, seu drama é nosso, há cinco anos, seu médico, Dr. Anderson,  bastante conhecido na cidade...nada pode fazer, dizem que,  somente um milagre...

-   ninguém no mundo  poderá dizer que mente, todos viram Jane, mas se salvar Tiago. Disse um deles.

As forças de João ainda se via no rosto de Jane, não refeito,  falou..

- Não!, não foi um milagre o que fizeram com a menina moça!. Há uma nova força surgindo no mundo. Eu não salvarei Tiago, não o farei andar, vocês, só vocês....esqueceram de se unir.  

De repente há um tremor na sala, luzes se apagam e se ascendem ao mesmo tempo, um vulto marrom escuro surge, alguns o vêem, enquanto  vidros se quebram aos pedaços, e um riso forte,  grotesco, se ouve.

João sentiu um tremor no corpo, sua pele enrijeceu, ajoelhou e rezou, por fim disse:

- Deus, só você existe, só você.

E continuou, como se nada tivesse acontecido. A Platéia e Jô assustados,  sabiam que o mal tinha passado ali, mas a força de João, o expulsou.   João disse:

- O homem por vezes parece não gostar da bondade, a maldade o atrai, a adversidade o intriga, se intimida ao falar de amor e de paz, até a mãe que o cria é amaldiçoada no tempo,  pelos erros do filho.

Há no mundo poderes infinitos e ocultos dentro  do homem. Ele é Deus!

Os amigos do rapaz, ainda assustados, vozes embaraçadas, falaram ao mesmo tempo.

-   O que pedir, faremos, se preciso dar parte de nossas pernas para vê-lo andar, às terá.

A platéia repetiu a frase, vibrante, o medo desapareceu. João se mostrava  nervoso, precisava adquirir o equilíbrio. A vontade é um ato sagrado, imenso, pensou ele.

Um outro, disse.

- se ele voltar a andar, nossas vidas serão voltadas à sua vontade, à paz, criaremos uma força grandiosa, será eterna, falará de um Deus, que vimos nos olhos de Jane. 

Todos olharam para a moça.

- Sim disse Jane, eu vi Deus,  não vi o Demônio passar...e chorou.

- Não é minha vontade...é vossa a vontade, uma só pessoa não consegue,  uma só pessoa não verá a felicidade, a paz, não encontrará a sabedoria, se as que vivem ao seu redor, destroem os caminhos, nada plantam, só  drogas.  O Mundo deve se tornar uma única mente, uma única voz, uma só  palavra, todos ouvirão. Olhou para Jane!...

-  Você é Deus? Pergunta Tiago...

-  Não, não sou Deus, nem poderia, só serei Deus, quando todos acharem a trilha da felicidade e da paz, ali estará Deus, ele vive entre nós, mas, a divisão de  poderes, em um mundo tão imenso, tornou fraco sua voz, seu desejo. Uma só raça, uma única raça humana, mesmo de diversas cores e lugares, e colocados os comandantes do mundo, num único espaço, uma família, uma família feliz,  e somente serem Presidentes dos seus territórios, dos seus países, após entenderem o mais simples, a VIDA. Deus deu ao homem, o mundo e a vida, para viverem.

- Coloquem Thiago numa cadeira, naquela, apontou João.   Eu partirei, vocês, amigos, coloquem suas mãos direitas sobre os ombros do amigo, ainda sobrará a mão esquerda, busquem toda a energia do mundo, a mais forte, tragam para dentro de seus corpos o mundo, concentrem-se nos poderes da natureza, tragam o céu para si, o poder das águas, do mar bravio ou da mansa nascente, as chamas do poder do sol, da lua, que cobrem toda a terra, tirem todo os ensinamentos do universo, o florescer das plantas, das flores, unidos, como deveria ser a raça e o homem,  que vivem na terra, pensem nas estrelas, que parecem anjos conduzindo as chamas da vida, no espaço grandioso do mundo,  e que vocês o dominam, pensem no dia dos seus nascimentos, inocentes,  e na “paz”

João tremia por dentro, seu corpo como uma brasa que se alastra ao vento, como a emoção de amar a cada momento, se acalmou, como a brisa que caminha pela vida, serena, cansada dorme na relva macia.  Meu Deus!, como conseguir. Eles precisam de você, são parte de você meu Senhor, não é apenas um sonho, e saiu da cena.

O entrevistador, Jô,  ao ver tudo, sentiu que não era mais ele o comando, e logo em seu programa,  colocou as mãos no rosto, aquele homem, um homem comum, tinha dentro de si, tinha sim, o poder de unir as pessoas para o bem. Se levantou  da cadeira , abraçou os amigos de Thiago e falou

- Não há tanta força num único homem, vamos ajudá-lo!, lágrimas brotaram de seus olhos. – Deus, será que são parte da cura.

Sorriu, como sempre fazia, e pensou: Já falo como ele. Isto vai virar o mundo.

Parecia profetizar.....

O homem, a quem Jô batizara mentalmente de Sonhador, no inicio, olhou para a platéia, para todos, para Thiago que nada mais enxergava e saiu andando, partia...

- Meu Deus, será você! pensou Thiago.....Os amigos o fitaram, seus olhares pareciam conter toda a natureza, uma força estranha brotava,

João olhou para traz, viu a força misteriosa. Fixou o olhar em cada um deles, viu o poder  dos amigos, do entrevistador Jô, a quem chamou o melhor dos melhores, da platéia, o som vindo do sexteto, dos participantes e dos que assistiam pela TV.

A cena era intensa pensou João, uma luz penetrou na sala, uma luz azul, iluminou todos, um foco fixou Thiago, naquele momento ninguém mais pensava que não daria certo.....já viam Thiago se levantar, e ao olharam para ele, viram em Thiago, o mundo!.

Se ergueu lento, medroso, não acreditava,  mas em seu rosto, pregado nos olhos dos amigos, da platéia, via-se o sonho, finalmente, se ergue.

- Paz, Paz, que esse mundo saiba que há uma nova vontade de viver no meu corpo, que minhas pernas sejam o guia, às acariciou...se a felicidade hoje reina novamente na minha vida, e se o mundo fosse o tamanho dos meus braços... (fez um arco com as mãos) todos saberiam o que é reviver, viver....viver...e agradecer, porque sei, que além de meus amigos,de vocês e olhou para a platéia, todos que estão lá fora torceram por mim..., porque há um Deus!.

Em seguida, pulou, pulou, chutou o ar, abraçou primeiro uma moça que o acompanhava, sua namorada, chorou, sorriu, a beijou...forte a emoção em toda a sala.. por fim, se ajoelhou...

Ouviu-se ao longe  a voz do homem chamado João.

- O mundo ouvirá sua voz, Jô.

Jô não sabia o que dizer, a sala fervilhava de comentários, de repente todas as câmeras e olhares se voltaram ao homem misterioso...estava saindo como entrou, esquivo, havia uma certa luz no lugar por onde passava, como uma pequena estrela o viram caminhar no final do corredor, de mãos dadas com uma menina. Era Linda, o anjo.

Puderam ouvir suas últimas palavras.

- Na paz, só há amigos (...) amigos não se despedem...caminham  juntos.

A velha frase, quem tem um amigo, tem um tesouro, havia sido trocada, tesouros nada valem, sem a verdadeira paz.

Jô lembrou-se dos dizeres de João:

O patrimônio escraviza o homem... A sabedoria, a paz, atravessa os tempos...

Thiago, não pode agradecer, abraçar João. Mas sentiu suas mentes iguais.

Um objetivo perseguia João, se preciso, caminhar até o topo do mundo, a ONU, aos paises poderosos, ao Papa, todos os  religiosos, e finalmente a paz...só havia um empecilho, as drogas, o mais devastador.

O entrevistador chamado Jô, os construtores do mundo, se faziam ouvir. Alarmados com tamanho poder, não o chamavam de milagre.

Dos religiosos vinha a pergunta. - Como acabar as guerras, eliminar os armamentos, mudarem o pensamento dos que ganham com as mortes, com destroços, miséria, como evitar a tirania dos paises, onde o próprio Jesus caminhou e morreu.

O Homem, a quem Jô chamara de Sonhador e depois de Salvador, desapareceu. Não mais se ouviu falar dele.

Um mês, um mês se passou. Na chegada da primavera ... só flores.

Os locais das drogas deram espaço às flores. Na manhã que nascia, um perfume diferente no ar, de rosas, jasmim, de todas as flores,  o mundo renascia. Felicidade e alegria nos olhares, nos rostos das pessoas, refletidas nos animais, nos pássaros, na natureza.

As drogas tinham desaparecido da terra!   Sugadas!

Os bandos, quadrilhas que conduziam o terror, dominavam os morros, marcavam  fronteiras, os comandos nas prisões, não tinham a mesma ferocidade, mudos, desprotegidos, indagavam - como? cadê, que fim  levou as drogas?

O eco se fez ouvir, e a resposta do mundo,  a mesma:

Sumiram, tragadas, sugadas todas as drogas da face da terra!.

Alguém se lembrou de olhar para o céu. Sempre  esteve longe de  Deus  lamentando as perdas, que nada contribuíram  para sua vida. 

-Ele vive! Desceu a terra!

No esconderijo, um bando de contrabandistas, o chefe de nome Sato,  como um rugido, falou:

-  não pode !, Como isso foi acontecer, e os nossos “clientes”.   Erguendo cada vez mais a voz.

E com os braços e mãos abertas...

 -  nada mais existe, nem as plantações, uma mágica, estamos dormindo, com certeza é uma alucinação !!

Levou as mãos ao rosto, não pensou em quantos pais, mães e outras pessoas fizeram o mesmo ato, ao ver seus filhos, entes queridos, destruídos.

Um sorriso forçado brotou  entre os brados, e continuou

– buummm,  tudo acabado, nem medicamentos químicos, nada sobrou !

Colocou novamente o rosto entre as mãos e baixou a voz.....pensou

– será uma praga....de Deus, como vamos viver,  sem dinheiro.

A noticia se espalhou.

Num canto,  um bêbado, sorriu, aos ver as lamurias do bando.

Os chamados construtores  do mundo, não entendiam o acontecido. Estavam impotentes, não haviam se aprofundado o bastante  sobre  a criação do mundo e seus poderes.

Num local não muito distante os problemas eram os mesmos, mas diferentes.

- acabou a droga....disse Erik a sua irmã.

- e agora?, você me levou ao cheiro, que faço?

- não estão escondendo para aumentar os preços.

- Não irmão!, é no mundo todo.  Não existe mais nenhuma grama, nada, nada, seja no bolso das pessoas, dos contrabandistas e nas lavouras. Até nos laboratórios, farmácias, nada mais existe, as prateleiras estão vazias.

Adolescentes ainda, não entendiam os poderes do mal e do bem.

- alguém ainda deve ter estoque,  ah! os hospitais. Falou Erik

Mal sabiam que a medicina moderna, há tempos estudava a substituição das drogas por outros medicamentos extraídos das plantas medicinais.

- Vamos irmã,  disse Erik. Vamos ao hospital aqui do bairro. Saíram correndo.

Ao chegarem ao hospital notaram um movimento enorme.

– são drogados e já estão à nossa frente, falou Karina.

A policia cercava o local, a imprensa filmava. Médicos, assistentes, enfermeiras, tentavam acalmar as pessoas, esclarecendo o fenômeno  que por muito tempo destruía.....e chegara ao fim,

- uma das  maldades criada pelo próprio homem.. A vida tem um fim, e a maldição também um dia teria o seu, gritou uma mulher, de olhar amargo,  em coro com outras pessoas. E continuou...

- Agora vou ter meu filho de volta.

O bêbado que estava em todos os lugares, no morro, assistindo os temores dos contrabandistas e do povo na rua, curioso, disse.

- iiiiii, lá vem o Padre

O fenômeno era maior, muito maior que qualquer palavra.

O mundo inteiro se curvava, autoridades se reuniam, teria inicio uma grande luta, chamada de um novo tempo,  no inicio,   maior que o combate contra as drogas, mas um alento, havia um milagre percorrendo a terra, era  a força nos olhares das pessoas.

Na paróquia próxima, o Padre Mateus, ajoelhado, curvado à Deus, orava.

-  a tempestade, a maior, acabou, o criador retoma o rebanho, talvez numa das últimas tentativas de salvar o mundo.

-  É um dos milagres de Deus, repetiam os religiosos.

Lá fora outro padre tentava acalmar os ânimos...

Na igreja, todos se voltaram para uma  menininha, pálida, magrinha,  aparentava não ter mais que 10 anos, cambaleava ...

- não tem mais pó, eu me sentia feliz, quando me davam o pó, acalmava minha  fome. !

O padre Mateus, que a todos socorria, foi ao seu encontro, sempre tinha guardado um pote de leite em pó, para fazer seu lanche matinal e noturno, se dirigiu aos fundos e voltou.

- tome minha milha ...este é o verdadeiro pó de Deus e é  gostoso.

Um sacerdote com a voz rouca  falou  perto da menina.

- e não mata, minha filha, não mata !

A menina sentada no chão, com fome, pegou a lata de  leite em pó, sugou, comeu tudo, até o fim.  Veio-lhe a mente  a visão de sua mãe sendo baleada por bandidos ao implorar o tal pó branco, a droga. A mãe não tinha dinheiro e nem forças para trabalhar, não tinha alimento, nem leite, pensou Tiana. Olhou a igreja, o altar e pensou...

- Aqui tem um Deus, que bom! Ele não usa armas?

As autoridades, órgãos sociais viam as imagens pelas  TVs do mundo inteiro. Os comentários nas rádios, jornais, falavam de  planos de emergência.  Desencadeava-se uma luta que teria um fim diziam eles, porque o principal perigo, a droga, não mais seria a bomba destruidora, estava fora de combate. Tinha sido eliminada.

A hora era de paz, o milagre era real, todos teriam a missão de conviver com as pessoas possuídas pelo mal.

Os Presidentes dos Estados Unidos, da Alemanha, Rússia,   Inglaterra, França, do Brasil e outros países,  comentaram em coro, em gestos e palavras:

- é mais fácil construir, alimentar, dar amparo espiritual, favorecer a todos os envolvidos com droga,  será menos custoso,  do que combater o inimigo vitorioso, porque sempre conseguia mais e mais aliados.

Maria, uma das entusiastas, no meio da multidão, gritou.

- E os contrabandistas, os que vendiam  as drogas, os bandidos que tanto mal causaram, tantas vidas tiraram, como ficam? Teremos que ser bonzinhos com eles.

A pergunta ficou no ar, um alarme, vozes se calaram...mas a própria Maria falou com uma voz forte, calma, mas feroz como uma leoa, quando cerca a presa...

- Ao mesmo tempo que critico, os defendo, foram conduzidos ao caminho das drogas, são humanos, os gastos de bilhões de dólares com o consumo, que nada alimentou, só destruiu, deve ser revertido em favor de quem tentar uma vida, deve ser dado a eles a oportunidade de se salvarem, como deve querer Deus em seus lamentos, quando lhe perguntaram se foi amado.  Os gastos com a defesa contra as drogas foram enormes, agora servirão para alimentar, para amparar os necessitados.

 Maria se lembrou das palavras de João ditas no programa do Jô.

 Não sei se fui amado...

Há   drogas, bombas, crimes, violências,  

Há guerras espalhadas pelo mundo, destruição !

O homem quebra o círculo da vida, ultrapassa limites,

Age contra a natureza,  luta por  pedaços de terra, NÃO PELA VIDA !!

O padre Mateus a tudo ouvia, um dos grandes entusiastas aplaudiu.

TVs e jornais filmaram as cenas.

De Presidentes de países, que a tudo assistiam, veio uma voz 

- Que seja dado condições de empregos, de alimentação, de vida,    é preciso entender que a praga acabou,  e qualquer outro produto  terá o mesmo fim, por séculos e séculos, assim sentimos, nada mais vingará no mundo, a ser consumido pelo homem, como destruição.

Haverá a comida, o pão. Haverá paz.

Todos se calaram, até os mais rudes, que tiveram famílias destruídas, filhos ou pais mortos, diante de tão poderosa força, batiam palmas, sorriam.

Sato e a gangue de contrabandistas,  ouviram pela imprensa os debates, as formas oficiais não de combate as drogas, mas de amparo aos drogados e contrabandistas.

- Humilhação. Disse Sato.

- É verdade.    disse um dos seus braços direitos,  os demais brandiram suas armas.

Estavam irritados, transtornados, a perda do prestígio, de comando nos morros, nos bairros, nas favelas, nos locais marcados “fronteiras das drogas”,  nos clubes, boates, a ilusão de ser o (/..../)  Presidente das favelas,  fincadas nos morros, tinha acabado.

Um deles, Wolmer,  ao olhar o céu, falou com voz calma.

- Estamos mais pertos de Deus, por isso fomos vistos primeiros. Existe uma grande força acima de nós, agora acredito, foi um erro testa-lo por anos e anos.  Vou largar tudo isso e tentar viver uma nova vida.

E, em voz alta...como se confrontando com o bando.

- Vou descer o morro e que ninguém tente me deter.

Sato tentou uma reação, mas parou, quando viu na TV, as grandes potências dominadoras das drogas, Hong Kong, N. York, Suíça e outras,  sendo subjugadas. Até os muçulmanos terroristas, não teriam mais as tradições de sonharem com mortes e mortes, de se tornaram homens bombas e depois eleitos pelo Alá, seu Deus.

Havia na terra provas que Deus fez o mundo, mas a oferta de Deus, não ficou gravada como os marcos nas ruas, nas estradas, nos Out-Doors, nos Palácios.  Agora sim, havia uma nova prova que Deus...fez o mundo.

- É o fim...temos que permanecer unidos,  disse Sato. Buscar uma outra forma de ganhar dinheiro fácil dos trouxas, mesmo matando-os.A droga era nosso principal  alimento, afastava o medo e ainda vivíamos como reis. Fazer o que? A policia ficará forte,  e o roubo, um produto para a compra e venda das drogas, sempre foram ligados.

Wolmer falou antes de sair.

- matar  aquele jornalista  e aquela menina, afrontou Deus e suas  forças, Ele ressurgiu.

Ninguém contestou.

Não muito longe, Gledson, um esportista de surf, voleibol, basquete.

- que bom, agora todos serão competidores, haverá grandes esportistas  e não mortos vivos.

Mas ao lembrar de amigos drogados, outros mortos, pegou uma foto, sua ex-noiva, bonita, numa tarde de domingo,  morta por drogados.

Baixinho, recitou um poema.

CHORAS, DEIXE AS LÁGRIMAS ACARICIAREM SUA PELE,

CHORAS, COMO O SANGUE DE CRISTO, BANHANDO A CRUZ,

CHORAS, APAGUE A LUZ,

DEIXE AS LÁGRIMAS CORREREM  FORA,

O AMOR..., O PRIMEIRO!, FOI EMBORA...

CHORAS, INUNDE O MUNDO, E A  VIDA

DA ÚLTIMA LÁGRIMA CAIDA, BROTARÁ UMA FLOR,

UM JARDIM,  UM NOVO NINHO...DE AMOR...

Ao lado, uma amiga, que o admirava, também esportista.

- Lindo, de onde tirou isso...

- Não me lembro...li em algum lugar.

- O último amor..finalmente é o que fica, o último...!

Gledson a olhou. Era linda, e pensou há sempre um último amor.

Nesse meio tempo, Erick e sua irmã, sem rumo, numa corrida louca, encontraram o bando de Sato descendo o morro. A quantidade de drogados assustou o bando, municiados de metralhadoras, dispararam tiros por todos os lados.

A irmã de Erick recebeu um tiro no peito.

- Desgraçaaadooos......gritou Erick

Pegou a irmã entre as mãos, quase morta e foi em direção a igreja.

Padre Matheus e os outros correram para ajudar o jovem.

Colocaram Karina no chão da igreja, frente a Cristo, rezaram, enquanto uma freira pegava medicamentos para tentar salva-la.

A mulher de voz amarga, que gritara na rua, a tudo assistiu. Rezou  pela menina moça, que mal conhecia.

O bêbado a quem chamavam de Mestre, sentiu pena, e sua mente ofuscada pelas drogas e bebida, buscava o passado.

Uma ambulância atravessava a rua naquele momento. Percorria diversos locais, onde havia tumultos. Gritaram, o motorista parou, Karina e Erick, foram colocados junto à outros enfermos, drogados.

Foi a ultima vez que Padre Matheus viu Karina e o irmão. De mãos ao céu, orou por eles. Nascia ali, uma nova guerra, de luta, morte, mas de paz.

Na ambulância.

- Deus, Jesus Cristo, ajude minha irmã. Não deixe que ela morra. Nunca mais olharei para uma droga, mesmo porque não mais existe. E lutarei pela paz...por favor Deus !...

Um cientista, Marck, num laboratório, testando plantas medicinais  e ouvindo as reportagens  em uma TV,  falou aos demais.

- teremos mais mentes evoluídas e trabalharemos em paz, na busca de melhores momentos para o mundo.

Na igreja, o Padre Mateus...orava baixinho.

- haverá mais fiéis nas igrejas. Ah!, até as igrejas serão mais bonitas, haverá festas, e os dinheiros gastos com drogas, serão revertidos à vontade de Deus.  E continuou falando abraçado a menininha.

- O poder de Deus é absoluto. 

Alimentada, o acariciou, tomou-o pelas mãos e se encaminhou ao altar..

- Padre, aqui é onde vive Deus? Ele também tomou droga igual eu.? Vendo Jesus pregado na Cruz.

- Não filha, não. O filho de Deus, Jesus,  não tomou drogas, pregou ensinamentos...os homens é que criaram as drogas. Vou lhe contar uma história.

E falou sobre Jesus, sua vida, seus ensinamentos e morte.

- Padre, o homem matou Deus?

- Não, não matou Deus, seu filho, seu filho!...mas ele renasceu.

- Padre? O que é renascer.

- É viver novamente filha, viver novamente. Mas somente Deus pode.

A menina ficou intrigada e pensou na mãe. Um dia, teria sua mãe de novo?.

Nos paises do primeiro mundo, Stronguer, um dos bandidos mais perigosos, contrabandista internacional, o  poderoso das drogas, reunido com comparsas do mundo inteiro, com seus 1,90 m de altura e 110 quilos, falou, com voz forte.

- contrataremos os melhores cientistas do mundo, ou tornaremos eles prisioneiros, para produzirem drogas...outras drogas...e seremos o maior  comando do mundo. Todos terão de pagar. Se não.

Um chicote se fez ouvir, contra a mesa.

- Mataremos todos. E ordenou que a noticia se espalhasse.

Uns o aplaudiram, outros comentaram.

- Mas, se todas as drogas foram eliminadas ? o que será da nova droga.

Dúvidas surgiam nas pessoas honradas, ao ouvirem sobre Stronguer.

- Conseguirão  ??  como combate-los.

Foi tentado, mas uma voz, um pensamento, se ergueu  nas mentes dos maus e dos bons...

“Aquele que tentar criar qualquer espécie de drogas, verá o fim, sentirá  o poder, a força da criação do mundo.Seus corpos serão paralisados e banidos do mundo..  Se os grandes poderosos das drogas, criarem alimentos, medicamentos,  meios de auxiliarem os drogados, terão novas forças para viver,  com os ganhos terão paz, viverão,  e  seus  filhos  terão orgulho de suas vidas”... 

A frase foi dita pelo Papa, numa missa campal, assistida mundialmente, repetida por sacerdotes, religiosos renomados. Nem eles nunca souberam de onde tinham tirado tais palavras. E continuaram...

-que  todas as irmandades, religiões do mundo, presidentes de países, autoridades,os homens de boa fé,  ajudem Deus !..

Ficou gravado as palavras fortes do Papa e dos religiosos.

Mas,  uma pergunta surgia.

- de onde virá essa força? .

Não muito longe, numa cidade do interior, de nome “A Cidade das Montanhas” havia um jovem chamado Marcius, aparentando ter menos de 30 anos,  alto, 1,80m de altura, cor branca, queimada pelos ventos da montanha e banhos no riacho. Ele era considerado um ser diferente, um cientista iniciante, criava brinquedos, maquinas, equipamentos!...  não esquecendo de manter a forma física e a prática de artes marciais, aprendizado do seu pai e de um mestre oriental, um homem que aparecera na sua família, tempos atrás, de cor  morena, o chamaram “O Homem Negro de Ferro”. 

Marcius relembrava suas últimas palavras, quando partiu entre os morros.

- “não há nada no mundo Marcius (sempre o chamara pelo nome). não há nada no mundo, que seja somente de um homem, nem o mal.

Se um dia for chamado para combate-lo, não o temas. O mal é um só, é maldito.

Nada é eterno, nem o homem, só a natureza e Deus. Os feitos do homem, Deus os guarda, escreve na história, para que todos conheçam o que é certo,  e o errado.

Mas lembre-se, o errado, o mal, são como o desconhecido, intrigam, atraem, perseguem.

Os bons atos não caminham como a lebre, não tão rápidos. .

A humanidade ainda não é sabia...o homem destrói, para  sobreviver.

Marcius nunca entendeu a vinda daquele homem, aprendeu suas preces e suas defesas. Mas em sua mente, o Homem Negro de Ferro, era sempre real.

Poucas pessoas conheciam Marcius, era reservado, vivia a maior parte do tempo, dentro de casa, pescando num lago próximo ou caminhando pelas montanhas, quando não caçava para se alimentar.

Na redondeza da cidade, circundada por montanhas, ganhava a vida com suas invenções, havia uma pessoa, que as comercializava, vez ou outra.

No fundo da sua casa, três cruzes fincadas cercadas com flores.

Nada apagou de sua mente.

-  Nada levaram, nem os pães que meu pai lhes ofertou.

Naquele dia, trabalhava numa arma, sua mente o dominava, fruto de um sonho, um domínio que o perturbava,  era necessário chegar ao fim, terminar o que chamava de “Maquina”..

Passado uma semana, tinha na mão um instrumento, parecia uma arma..

De repente sentiu um rugido leve seguido de arranhados na porta de sua casa, ficou trêmulo, há tempos um leopardo rondava a montanha, Marcius já tinha visto suas marcas, quando caminhava até o lago.

Pode ser outra coisa, algum animal perdido, ferido.

Abriu a porta devagar, o vulto negro, com os dentes rangindo o jogou longe, num gesto rápido o rapaz saltou por cima da mesa, diblando a fera, e correu para o quarto. Lá estava a “Maquina”.

Enquanto a fera saltava em sua direção, num bote espetacular, Marcius dirigiu a arma em direção ao animal, que se projetara no ar.

O cheiro forte da boca e dentes chegou até Marcius, ela já estava ultrapassando a mesa onde ele trabalhava. Encostado na parede, com os nervos sob controle,  apontou a “Maquina”, ao mesmo tempo, veio  a certeza de derrotar o animal, elimina-lo, era bonito, mas eram vidas em jogo, a sua e a da fera. Pensou...Deus, esta arma não pode falhar, não pode!/

A “Maquina”, a força do homem e do Universo se juntaram, nada mais havia em sua frente, o animal foi sugado, eliminado.

Marcius, o homem, foi descendo o corpo pela parede, até se sentar, com o olhar fixo na “Maquina”, agradeceu a Deus, enquanto suspirava.

Em sua mente veio o pensamento dos testes em latas, pedaços de madeira, algumas frutas, tudo desaparecia, sugados pela direção da arma. Sentiu que o controle era sua mente, para onde dirigia a arma e o pensamento, tudo era eliminado,  nenhum rastro, nada,  como se fossem tragadas pela terra ou elevadas aos céus. E com os animais, o homem, qual o efeito?. Já se fizera a pergunta, naquele dia teve o teste final.

Uma aparição irreal atormentava sua mente, um vulto marrom escuro, com um sorriso diabólico. Parecia enxergar tudo que Marcius fazia e pensava.

O rapaz abandonou os maus pensamentos, comentou em voz baixa.

- Para que serve afinal, a “Maquina”?...

Ligou a TV,  um tanto usada, em diversos canais, o tema era o mesmo,  “O Fim das Drogas”

Sobre os contrabandistas, bandidos, os repórteres, comentaristas, citavam os últimos acontecimentos:

- aqueles que não aceitarem as condições de voltarem a uma vida normal, praticarão roubos, seqüestros, haverá crimes, amedrontarão a sociedade, não terão o uso das drogas, nem seus lucros vultuosos, mas poderão se avolumar no mundo, nas cidades, de tal maneira que os cidadãos de bem, se apegarão às armas ou cederão ao crime organizado.

E repetiam:

- Mas, sem a pior arma...a droga..

As TVs mostraram cenas de bandidismo, roubos, seqüestros, crimes, confronto com os policiais.

Marcius pensou. A justiça deve ter uma ação para essas áreas de grandes concentrações, bancos e outros locais de guarda de dinheiro e  para os cidadãos. Foi dormir.

Acordou  cedo com um barulho de carro  próximo a sua casa. Por uma das janelas, semi aberta, viu três homens. Seu corpo ficou trêmulo, sua mente voltou ao passado, dez ou mais anos atrás, os mesmos que mataram sua família, seu pai, sua mãe e única irmã,  estavam ali, frente à sua casa e armados.

Pensou na ”Maquina”, assim a batizara.

- Será que funcionará frente ao homem?

E veio-lhe a mente, como uma  força poderosa que comandou sua vontade nos últimos dias.

– Sim... funcionará.

Marcius ficou surpreso. Sua própria mente lhe respondeu.

Mas, já era um fato ele perguntar a Deus ou a uma força poderosa  suas  dúvidas, e sempre recebia a resposta em sua mente. Já tinha testado o que chamavam de “a força da mente”, um poder milagroso do homem, sua própria força.

Lá fora os homens, três, seguravam um garoto pelas mãos.

- Você mora aqui garoto?

- Não, e me solte, se não...

E riram diante da resposta do menino.

A porta da casa, abriu-se devagar, Marcius apareceu, na mão direita carregava alguma coisa.

Os três homens o viram, sorriram. O que parecia ser o chefe, blasfemou:

- Com os diabos, amigooo, crescestes. Virou um hombre, ou um bicho do mato?,  como aquele dia quando saiu correndo pelos matos e morros, vejo que nossos tiros não o acertaram, e deu uma gargalhada, os outros dois o imitaram.

E continuando...

- Que trazes na mão, amigooo, parece mais uma garrafa, um esguicho,  vai brindar nossa chegada.?  E mais risos. Pensei que o menino era este, e o jogou ao chão.

O garoto saiu correndo escondendo-se entre os arbustos.

Marcius nada disse, o seu pensamento  voava, sua mente precisava estar atenta, eram três, como acerta-los, um a um com a maquina, e indagava.  - será que vai funcionar ? 

- Amigoooo.

Sua fala amedrontava, talvez pelo que fizera a seus pais.

E sorrindo, continuou...

- Tienes algum dinheiro para nós, parece que prosperou, pintou  a casa. (ele gostava da primeira palavra em portunhol).

- Não, não possuo dinheiro, vivo sempre o próprio dia.

Disse Marcius, calmo.

- Amigooo, não precisas mentir, para você o dinheiro nada serve, não vai mais usa-lo. E para nós que não temos mais drogas, nem como ganhar dinheiro com ela, precisamos do seu dinnheeirito.

Marcius viu naqueles homens o que seria das cidades, do mundo.

Os bandidos  trocariam as drogas por roubos, assaltos e crimes. Sentiu na pele o drama das grandes cidades. 

Ao mesmo tempo se lembrou do ataque traiçoeiro à sua família, não deram tempo ao seu pai de salvar a vida, nem a sua mãe e irmã...os bandidos os mataram friamente.

Sentiu uma reação estranha nos três homens, era chegado o momento, Deus os havia entregue, para testar a “maquina”.  Olhou duramente na direção de cada um dos bandidos, não podia falhar. Relembrou uma das  frases do Homem Negro: “o mal não é a vontade de Deus, não dura para sempre”...aquele pensamento, lhe deu forças.

Apontou a “maquina” ao chefe e aos outros, no mesmo raio de ação, pensou nos três, e como se fosse um tiro, fulminante, antes de qualquer reação, desapareceram, sugados pela terra ou pelo inferno pensou Marcius...porque no céu, não havia lugar..

Atrás de um monte de lenha cortada, cercada por arbustos,  o rapazinho franzino, que sempre perambulava nos arredores,  assistiu a cena. Chamava-se Tito, saiu correndo entre as montanhas.

Marcius sentia uma certa amargura, apavorado, havia eliminado três homens, seria certo? Pensou, mas seu olhar estava sereno. Foi ver o local onde estavam os bandidos. Sem vestígios.

- Desapareceram, sugados pelo inferno, se existir. Falou em voz baixa e lenta.

Voltou ao fundo do quintal, plantou em cada cruz, uma nova flor.

- Não pedi  por vingança, eles pediram!

De novo sentiu o vulto marrom e preto, mas desta vez nada viu.  Deitou e dormiu. Na noite se ouvia um som, um rugir, dentro das montanhas.

Acordou com novo barulho. Era o delegado, o xerife da cidade. Tito espantado, havia contado a cena na cidade, que Marcius tinha enfrentado três bandidos que queriam assalta-lo,  e tinha vencido todos, dizia ele.

O xerife vinha  acompanhado de um auxiliar e uma jornalista, de um  jornal da cidade, de pequena tiragem. Nada havia de novo na região, sempre as mesmas coisas. Mas, a alusão aos três bandidos, o pensamento que foram os mesmos que mataram os pais de Marcius atiçou a jornalista.

Viram o carro dos bandidos estacionado na frente da casa de Marcius.  O xerife o examinou, havia diversas armas e alguns equipamentos, disse.

- Resto de roubos...

Mas era seu dever inquerir Marcius...e após examinar os arredores, algumas pistas, marcas no chão, intrigado, perguntou?

- Cadê os homens que estavam neste carro?

- Desapareceram xerife, sumiram.

- Como? correram de medo, fugiram?

- É...parece. Marcius fingiu um sorriso.

Nesse tempo a jornalista entrou na casa. O ambiente era bom, arejado, gostoso,  pensou ela.

Abriu uma porta, um quarto, deparando com diversos instrumentos diferentes, mas como sabia sobre a  criação de Marcius, não deu muita atenção. Viu um tipo, parecido com uma arma,  colocada em cima de um balcão, não aparentava ser arma, parecia mais uma “maquina” criada pelo rapaz, mas alguma coisa, talvez o instinto, a fez tremer. Pensou: - simples reação.

Pegou a “maquina”, saiu com ela para fora. Marcius que estava sendo indagado pelo Xerife ficou pálido. O xerife notou e viu a “maquina”.

- Que instrumento ou aparelho é esse ai?.  Indicando com  o dedo para a jornalista.

Nesse meio tempo, sem saber de nada, a jornalista, apontou a arma para Marcius, depois para o xerife, mas não achou gatilho algum. Intrigada e brincando, disse.

-  segurem ai. E apontou para o xerife, sorrindo.

Marcius tentou uma reação. Olhou para a jornalista, que disse:

- pum...lá vai o tiro, deve ser com isto que Marcius espantou os bandidos.  Soltou uma gargalhada.

Marcius fechou os olhos, era o fim do xerife. Mas seus pensamentos foram cortados por uma batida em suas costas e uma risada forte. O xerife não tinha desaparecido, estava vivo.

A arma só funcionava em suas mãos e pelo poder de sua mente. Sorriu aliviado.

Mais que depressa, pegou a “maquina “ das mãos da jornalista. O xerife nesse meio tempo entrou em sua casa, vasculhou tudo, o quintal, viu as cruzes, as últimas três flores, pensou !, deve ser a saudade dos pais e o perigo dos bandidos.

Ao sair da casa, falou

- Marcius, vou levar o carro dos bandidos, por que,  se voltarem,  e quiserem o carro,  terão que se haver comigo. E se você conseguiu amedronta-los, nunca mais aparecerão. Sorriu, pelo que conhecia do rapaz.  

- Devem ser os mesmos que viviam rondando e roubando a região.

A jornalista tirou uma foto do rapaz. Marcius tentou impedir, mas ela montou no carro, sorrindo.

- Ufa!!! Quase.

 Falou  em voz alta....foi por pouco, que susto danado quando ela pegou a maquina. Acariciou a arma.

Dois dias se passaram,  a jornalista intrigada,  após ouvir o relato do rapazinho Tito que presenciou a cena entre Marcius e os bandidos, voltou à casa de Marcius com Tito, para ele relatar a cena. Nada encontrou, portas fechadas, travadas. Ele tinha partido.

Na porta tinha um bilhete. “Vou ver um novo mundo...Adeus”, embaixo escreveu seu nome.

No fundo do quintal fotografou  as sepulturas, em seguida a casa. Retornou a cidade.

Marcius se dirigiu a principal cidade do País, de nome “Rio dos Morros” onde os marginais faziam de tudo para superar a perda das drogas.

 

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Atualizado em: Seg 31 Jan 2011

Comentários  

#2 gukamaa 04-12-2011 08:53
Olá

Meu nome é Gladys e eu sou uma menina bonita com fiel, carinhoso, amoroso e muito carinhoso. Estou seriamente procurando relacionamento levando a alguma coisa. Hoje eu vi o seu perfil hoje e eu adoro isso, eu acho que podemos escrever together.please eu gosto de você entrar em contato comigo através deste endereço meu e-mail assim; ()
obrigado pela sua compreensão
Gladys
#1 saavedra1946 18-02-2011 19:04
Muito bom texto. Bem construído, gostoso de se ler, prende o leitor. Estes são os pilares de um bom livro.
Parabéns! Que venha as outras partes.
Também publiquei o primeiro capítulo do meu segundo livro. O primeiro está publicado pela editora www.biblioteca24x7.com.br.
Abração

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