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Crônica: Capitão Motoquinha
Dizem que no Brasil, surgiu um personagem folclórico e a estória se perpetua.
O famoso Capitão Motoquinha
Este era motivo de chacota na infância, piada, maltratado pelos amiguinhos, sempre era o alvo das piadas, chutavam-lhe as nádegas, abaixavam suas ceroulas, tapa na orelha.
Esmurrava a cama, chorava e chorava muito em posição fetal em seu quarto.
Motoquinha foi crescendo revoltado, sempre prometia a si mesmo que um dia se vingaria.
Motoca foi convocado e serviu o exército, naquela altura ele criou a técnica de persuasão, mas como sempre “azarado” fez besteira e o “lambreta” foi expulso.
O ódio tomava conta do nosso personagem, queria se vingar de tudo e todos, já não amava ninguém e nunca foi amado, no máximo tolerado.
Ninguém sabia muito bem quem era motoca, mas assumiu um cargo importante em uma empresa e ali foi empurrando com a barriga.
Fingia que trabalhava, foi conseguindo se manter no cargo, ainda sendo chacota, mas agora fazia chacota também, brincadeiras infantis.
Capitão decidiu concorrer ao cargo maior daquela empresa, precisava do voto dos demais funcionários, aproveitou a instabilidade e crise de quase falência da corporação.
Motoca ganhou admiração de alguns e ódio de outros, foi para o braço da galera, foi amado como nunca havia sido, odiado como sempre foi.
Lambretinha ganhou, assumiu a presidência da empresa, chegou então a hora da vingança que sempre planejou, nem Pink e Cérebro teria um plano infalível desse.
Estava no auge, montou um time e mimado como sempre foi, se a brincadeira não fosse do jeito dele, expulsava.
Levava a bola embora, afinal ele era dono dela, lembrando o Quico do Chaves.
Motoquinha se vingou de tudo e todos, inclusive daqueles que o abraçaram, espalhou sua vingança prometida na infância, com tudo e todos.
Ele só pensava em passear de moto, nadar, contar piada, brincar de The Sims da vida real.
Abraçar aqueles na qual persuadiu pois, estes que também eram motivos de chacota na infância e toda a vida, ali se espelhava.
O Zé Ruela “venceu”, mas não o contrarie que ele vai chorar e expulsar da brincadeira.
Ele não desenvolveu o cérebro, provavelmente devido a tanto tapa na cabeça, por motivo das brincadeiras dos coleguinhas, pensa que está na quinta séria.
Ainda assim comanda a empresa achando que é um joguinho, afinal ele é especial e não desenvolveu direito a massa encefálica.
Isso é apenas estória que o povo conta, mais um personagem “folclórico” da nação brasileira.
Atualizado em: Dom 23 Maio 2021