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Os trapalhões


-- Copiando ai, Romeu? – perguntou o soldado Bend. -- Positivo, adianta! —respondeu o soldado Chico. -- Tem como verificar uma denúncia pra mim, chico? -- Manda! – respondeu chico. -- Bom, segundo informes há um casal traficando no endereço tal, numero tal. Na casa, funciona uma lojinha, só de faixada. Parece que o bizu é federal. Seguem as características do casal: um homem magro, moreno, com tatuagem na perna; uma mulher gorda, cabelo cacheado. -- Ok! Vamos verificar. —respondeu chico. Era o primeiro serviço de Chico como comandante de equipe. Seus companheiros, bento e crispim, estavam desacreditados da denúncia. Deram pouca importância ao caso. Chegando ao local, avistaram a mulher na área da casa. -- Boa tarde, senhora! – disse Chico. Senhora, há uma denúncia de tráfico aqui, na sua residência. A senhora autoriza a composição fazer uma vistoria? -- pode entrar, fiquem à vontade. – respondeu ela, confiante, pois sabia que a droga estava bem escondida. -- E seu marido, onde está? – perguntou Chico. -- Ele saiu; só volta mais tarde. Respondeu ela. O marido dela estava vendo tudo do lado de fora, junto com os curiosos. Enquanto isso, os policias faziam uma busca minuciosa. Passaram-se 30 minutos, e eles continuavam lá. O marido, nervoso, criou coragem e entrou na casa. -- Boa tarde! —disse ele—sou o esposo dela, o que está havendo? -- Estamos verificando uma denúncia de tráfico—respondeu Crispim. -- A propósito, qual o seu nome? -- Ronaldo. --Respondeu ele. Ronaldo, também confiante, disse: podem procurar, fiquem à vontade. Já é a terceira vez que isso acontece. Nunca acharam nada. Num átimo, Ronaldo mudou de cor; vira o policial Bento cavando no quintal, justamente onde estava escondida a droga. -- E agora, —pensou ele—eles vão achar! Seu rosto estava sem um pingo de sangue; suas pernas pesaram. Tentou disfarçar o nervosismo, passou pelo policial Crispim que esteva na sala e disse-lhe: podem ficar à vontade aí, cidadão. E saiu em direção à rua. Segundos após, Bento grita: algema! Encontrara um saco cheio de cocaína. A mulher estava sentada no sofá. Atônita, ela disse: eu não sei de quem é isso. -- Cadê o Ronaldo, Crispim? —perguntou Chico. -- Crispim, olhando para todos os cantos da casa, balbucia: vixe, cadê o cara? -- Não acredito que vocês deixaram o cara fugir—disse Chico, bufando de raiva.
          
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Atualizado em: Qui 2 Mar 2023

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